Atirador da Dinamarca tem transtornos mentais e pode ter agido sozinho

atirador Dinamarca

Neste domingo, 3, um atirador de 22 anos matou três pessoas em um shopping de Copenhague, capital da Dinamarca. O responsável pelo tiroteio foi capturado pela polícia e começou a ser réu em julgamento nesta segunda-feira, 4. Com histórico de problemas mentais, as autoridades acreditam que ele agiu sozinho.

Um atirador na Dinamarca

O episódio do atirador aconteceu em um país que não tem o costume de sofrer com tragédias desse tipo. Segundo a U.S. News & World Report, a Dinamarca é a segunda nação mais segura para se viver no mundo, com um baixo índice de corrupção, estabilidade econômica e um alto IDH de 0,955. O máximo possível na escala é 1,0.

Em um shopping center de Copenhague, um homem de 22 anos invadiu o local, enquanto portava uma arma, e matou três pessoas. Entre elas, dois jovens dinamarqueses de 17 anos, um menino e uma menina, além de um russo de 47 anos. Além disso, outras quatro pessoas se feriram gravemente e estão em estado crítico.

Os policiais capturaram o atirador e deram início às investigações. De acordo com as autoridades, o homem tem um histórico de transtornos mentais e, ao menos inicialmente, não possui nenhuma relação com terrorismo.

Segundo o portal de notícias dinamarquês TV2, o atirador permanecerá em custódia por 24 dias em um hospital psiquiátrico. Ele tem três acusações de homicídio e outras sete de tentativa de homicídio.

Confira imagens gravadas por um homem que estava no shopping:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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