Polícia prende acusado de matar estudante dentro da UFG

A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (19) o suspeito de matar o estudante Ariel Ben Hur Costa Vaz baleado na última sexta-feira (15) em uma festa no campus II na Universidade Federal de Goiás (UFG). Danilo da Cruz Queiroz, de 23 anos, foi preso na casa dos avós em uma casa próxima a Vila Itatiaia, e confessou ter feito um disparo com arma de fogo durante uma briga que ocorreu na festa.

O delegado responsável pelo caso, Marco Aurélio Euzébio, disse que ainda a polícia ainda investiga a motivação pela briga generalizada que levou ao disparo. Segundo ele, o acusado disse que o tiro foi acidental. “Ele disse que foi dar uma coronhada em uma pessoa que ele não sabe quem é e nessa coronhada a arma que estava travada destravou e na segunda coronhada a arma disparou. Ele alega que apenas um disparo saiu de sua arma de fogo, no entanto há duas vítimas com pelo menos três ferimentos de arma de fogo”.

Euzébio afirmou que testemunhas contaram que durante a confusão o rapaz teria atirado de forma irresponsável e sem direção, e que um deles atingiu fatalmente Ben Hur e feriu outro homem, atendente da lanchonete onde começou a briga, que está internado no Hospital de Urgências Otávio Lage (Hugol).

Apesar de não acreditar na versão de acidente dada por Danilo, o investigador disse que não descarta a possibilidade de que outra pessoa armada possa ter realizado os demais disparos.

Outro homem, Jeferson Geovane Lopes Princes, também foi preso por ter guardado a arma de fogo para Danilo um dia após o homicídio. “Ele confessou que havia guardado a arma de fogo na casa de um amigo dele no sábado. Ela foi encontrada no quintal dessa residência, ele está sendo atuado por guardar a arma de fogo pistola. 40 com numeração raspada”, contou o delegado.

Segundo ele, as investigações devem ser concluídas em 10 dias.

*Com Ricardo Castro

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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