Bombeiro é suspeito de desviar R$ 92 mil da corporação, em Catalão

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O Ministério Público de Goiás entrou com uma ação civil por improbidade administrativa contra um ex-cabo do Corpo de Bombeiros Leonardo Mariado dos Reis, suspeito de desviar R$ 92 mil da corporação, em Catalão, no sudoeste de Goiás.

Adulteração de boletos

Foi apurado pela promotora de Justiça Ariete Cristina Rodrigues Vale que o ex-militar emitia boletos falsos em nome do Fundo Especial Municipal para o Corpo de Bombeiros (Fembom), mas o dinheiro do pagamento entrava na conta dele. Testemunhas ouvidas pela MP-GO confirmaram a fraude.

O comando dos bombeiros abriu o procedimento interno para apurar a fraude e expulso o ex-militar do quadro de servidores como punição. Para a promotora, a conduta de Leonardo Mariado é uma grave violação dos princípios e normas constitucionais e legais e também configura ato de improbidade.

Na Justiça de Goiás, a promotora pediu a aplicação de multa civil no valor de R$ 92.233,88 para o Fembom e de R$ 10 mil, em caso de descumprimento das obrigações.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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