OBL será aberta pela 1ª vez a todos

Mais de 5 mil candidatos devem participar da primeira fase da 7ª edição da Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) que começa nesta quarta-feira (20), segundo a expectativa dos organizadores. Normalmente restrita a alunos com formação até o ensino médio, o torneio deste ano abre a chance de participação de todos os interessados.

A exemplo da edição anterior, a participação nessa primeira fase é online. Para isso, os interessados podem entrar na página da olimpíada na internet ou baixar o aplicativo no tablet ou em smartphones.

Quem não se inscreveu ainda tem chance de se candidatar para o teste. O torneio prossegue até o próximo dia 24.

A primeira prova terá 24 questões a serem respondidas em três horas. Quem conseguir acertar dois terços estará, automaticamente, classificado para a segunda etapa que ocorrerá no dia 21 de outubro, quando o certame será presencial e em local próximo do candidato.

No segundo desafio, os concorrentes enfrentarão um teste que exigirá maior profundidade de raciocínio e textos mais longos para buscar, em quatro horas, as respostas à seis questões.

Sessenta classificados vão para a terceira etapa, prevista para abril de 2018, quando haverá a imersão de uma semana para a escolha de oito finalistas. Os finalistas poderão disputar a olimpíada internacional marcada para julho do próximo ano, em Praga, na República Tcheca.

Para o matemático Bruno L’Astorina, um dos organizadores da prova, essa é chance de o concorrente “atingir maior independência intelectual capacitando-se para habilidades que podem ser a busca de soluções de problemas enfrentados no mundo de hoje”.

Segundo ele, o teste envolve o raciocínio lógico, o conhecimento de ciências exatas, de humanas e passa por aspectos culturais e sociais que convergem entre si. Em sua avaliação, existe uma situação política e social no mundo, atualmente, que carece de pessoas com “abertura para observar e ouvir mais”.

Fonte: Agência Brasil

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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