Lula almoça com Alckmin e empresários nesta terça-feira, 5
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) almoça nesta terça-feira, 5, com o vice Geraldo Alckmin (PSB). Eles visitam a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ambos estão acompanhados do também petista e presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante.
Vão participar do encontro aproximadamente 20 empresários da indústria e de outros setores. Até o momento, a assessoria confirmou os seguintes nomes: o presidente da Fiesp, Josué Alencar, o filho dele, que foi vice de Lula durante o primeiro e segundo mandatos. Além de Luiza Trajano (Magazine Luiza), Beto Sicupira (Ambev), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Dan Ioschpe (Ioschpe), Pedro Moreira Salles (Itaú) e Benjamin Steinbruch (CSN).
O almoço está previsto para às 13 horas e não faz parte da série de encontros da Fiesp com os candidatos a presidente. Para essa finalidade, uma reunião está marcada com Lula para o dia 9 de agosto. Já estão marcados também com Ciro Gomes no dia 21 de julho e com Simone Tebet no dia 1 de agosto.
Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas
O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.
O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.
Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.
De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.
“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.
Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.
Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.