Havan é condenada a indenizar funcionária por assedio sexual, em Goiás

Havan

A loja da Havan S/A de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, terá que indenizar em R$ 10 mil, uma vendedora que denunciou ter sofrido assedio sexual no estabelecimento por parte de um colega de trabalho.

A decisão da Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18), responsável pelo processo, considerou que a empresa tem o dever de fornecer um ambiente de trabalho saudável e tranquilo para todos os funcionários, com condições físicas e psicológicas favoráveis para que ele seja realizado.

A rede de lojas de departamento, no entanto, discordou da sentença, alegando que existe respeito mútuo entre a vítima e o acusado. A Havan, inclusive, chegou a negar que tenha contribuído de alguma forma para o caso de assédio relatado pela vendedora. A empresa também negou que a trabalhadora foi vítima de algum tipo de assédio.

O colegiado, apesar da argumentação da companhia, lembrou que a vítima já havia por diversas vezes informado aos superiores a respeito do comportamento desrespeitoso do colega com ela e com as demais funcionárias. O TRT destacou que o funcionário manteve a prática mesmo depois da denúncia e não foi punido pela empresa e, por isso, decidiu manter a condenação.

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MP denuncia 20 torcedores do Palmeiras por emboscada

Nesta quarta-feira, 18, o Ministério Público denunciou 20 integrantes da torcida organizada Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, que estariam envolvidas no ataque a dois ônibus de torcedores do Cruzeiro. A emboscada, como a Polícia Civil tem chamado o episódio, aconteceu no dia 27 de novembro na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo, e resultou na morte de um integrante da torcida Máfia Azul, do Cruzeiro.

A morte de José Vitor Miranda dos Santos, informou o Ministério Público, foi causada por traumatismo cranioencefálico, em decorrência de golpes desferidos com instrumento contundente.

De acordo com o Ministério Público, os torcedores que foram denunciados hoje assumiram “o risco de resultado homicida, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e de meio que possa resultar em perigo comum, e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”. Por isso, os membros do Ministério Público solicitaram a prisão preventiva de todos os denunciados, argumentando que “soltos, os denunciados sem dúvida irão planejar novos delitos em face de torcedores do clube rival, colocando toda a sociedade em risco”.

O ataque ocorreu quando os torcedores mineiros retornavam para Belo Horizonte, após jogo contra o Athletico Paranaense, em Curitiba. Na ocasião, um dos ônibus com torcedores do Cruzeiro foi incendiado e, o outro, depredado. Além do torcedor que morreu, outros ficaram feridos. Segundo a polícia, barras de ferro, pedaços de madeira, fogos de artifício e rojões foram apreendidos no local.

Até agora, 15 pessoas suspeitas de envolvimento na emboscada já foram presas pela polícia.

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