Apresentadora da Gazeta é acusada de pedir que repórteres trocassem nudes por matérias

Michelle Giannella apresentadora Gazeta nudes

A apresentadora Michelle Giannella foi acusada por duas ex-funcionárias de pedir que enviassem “nudes” para assessores de imprensa ou atletas, a fim de receber matérias em troca. A profissional da TV Gazeta nega todas as acusações de assédio moral, dizendo que “isso não existe, isso é mentira”. As informações são da UOL.

Nudes em troca de pautas

Os nudes que Michelle Giannella supostamente pedia a repórteres e produtoras eram fotos seminuas das mesmas. Segundo uma das fontes que falaram a respeito do caso, a apresentadora fazia os pedidos “com sorriso no rosto”.

“Já vivi muito machismo na Gazeta, e entrava na brincadeira para conseguir espaço. Foi melhorando, e, quando finalmente já estava fora de moda esse tipo de coisa, tive que ouvir um absurdo desse de uma mulher”, descreve uma ex-funcionária.

A acusação recebeu coro de Guilherme Camarda, que trabalhou como repórter da Gazeta entre 2010 e 2022. O jornalista confirmou que a apresentadora pediu a uma repórter que enviasse fotos de biquíni para conseguir uma entrevista.

Michelle, por sua vez, rebateu as acusações. “Isso não existe, isso é mentira. Eu sou mulher, eu estou há 24 anos neste trabalho e eu nunca usei o meu corpo para me expor ou para eu conseguir alguma coisa com algum atleta. E falar para uma mulher mandar foto de biquíni para um assessor? Pelo amor de Deus, gente, não tem isso”, declarou.

A apresentadora trabalha no comando do programa Gazeta Esportiva desde 2000, liderando também a Mesa Redonda desde 2003. Além das acusações de nudes em troca de pautas, Michelle teria afirmado na frente de vários funcionários que o atestado médico de um era falso, demitindo outro após ele dizer que tinha depressão por conta dela.

A TV Gazeta negou que existam reclamações no RH contra Michelle, apesar de duas fontes afirmarem o contrário. “Com base nessas sinalizações, informamos que a gestão de pessoal do departamento de esportes está sendo acompanhada de perto com o objetivo de garantir a manutenção do bom ambiente profissional da equipe”, diz a nota da emissora.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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