Turismo avança e Goiás deve chegar ao 8° lugar entre os estados mais visitados

Goiás é o 10º destino brasileiro mais procurado pelos viajantes. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o órgão, o aumento no número de turistas em 2021, em comparação a 2020, foi de 21,2%. A expectativa é de novo avanço ainda este ano, levando o estado ao 8° lugar no ranking nacional.

De acordo com o Presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, o saldo positivo de visitantes ao estado aponta que os investimentos nas regiões turísticas estão surtindo efeito. Além disso, ele diz que a pandemia fez com que as pessoas preferissem destinos, nas quais elas pudessem ir de carro com a família.

“As pessoas deixaram de viajar para o mercado internacional, cortaram viagens de longa distância e apostaram em viagens seguras que pudessem ser feitas de carro”, explicou Amaral.

Além disso, ele acredita que o estado avance duas posições neste ano. Já que até junho, o segmento já havia apontado crescimento recorde de 40%. A expectativa é de que Goiás permaneça com o mesmo ritmo de crescimento.

“Dá pra gente subir umas duas posições com suma tranquilidade, em relação aos destinos nacionais. Uma vez que as pessoas conhecem a beleza de Goiás, a tendência é que elas voltem”, ressaltou Amaral.

Turista durante visitação no Caminho de Coralina, em Corumbá (Foto: Divulgação Agetur)

Investimento

Segundo Fabrício Amaral, a pedido do Governador Ronaldo Caiado, as equipes do Goiás Turismo começaram a investir na qualificação dos profissionais que trabalham no segmento. Desde 2019, eles trabalham com palestras e incentivos para locais que ainda não tinham pontos estaduais para visitação como, Terra Ronca, em São Domingos, região Nordeste.

Ainda segundo o Presidente da Goiás Turismo, 60% das visitações estão concentradas na Região das águas quentes, na cidade de Caldas Novas e Rio Quente. Os outros 40% estão divididos entre Chapada dos Veadeiros, Pirenópolis, Cidade de Goiás e .

Mesmo com o avanço nas buscas por destinos localizados no estado, Amaral pede para que a população goiana “se dê a oportunidade” de conhecer as maravilhas que Goiás pode oferecer.

Presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral. (Foto: Divulgação / Goiás Turismo)

“A gente vê pessoas de fora elogiando o estado, gostando e o goiano não gosta porque não conhece. Então, o que a gente pede é que a população conheça os pontos turísticos do estado”, completou Amaral.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos