Golpe do aluguel: Mulher é presa fingindo ser dona de imóveis para receber valores

Uma mulher foi presa após aplicar golpe do aluguel. Ela usou o Whatsapp para enganar uma vítima ao se fingir como dona do imóvel alugado. A Polícia Civil começou a investigação após denúncia da inquilina. Ela informou que foi convencida de que dialogava com o locador da residência e fez a transferência do valor combinado para a conta bancária da indiciada.

 

Com o trabalho de inteligência, os policiais conseguiram informações da suspeita e localizaram o endereço dela em Anápolis. A mulher tem várias passagens policiais, inclusive por tráfico de drogas. As equipes da 23ª Delegacia Distrital e do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) fizeram o flagrante e a autora responderá por estelionato.

 

Com o avanço da tecnologia, principalmente do uso dos “smartphones”, os golpes evoluíram. O crime ocorre quando alguém consegue para si mesmo ou outra pessoa alguma, vantagem ilícita ao prejudicar, induzir ou manter a vítima em erro por meio fraudulento. A pena tipificada pelo artigo 171 do Código Penal é de reclusão de um a cinco anos e multa. 

 

De acordo com o mais recente Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o chamado estelionato digital aumentou 500% nos últimos 4 anos, saltando de 7,6 mil em 2018 para 60,6 mil no ano passado.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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