MP pede que clássicos entre Goiás e Vila tenham torcida única

O Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT) do Ministério Público de Goiás (MPGO) pediu que os clássicos envolvendo Goiás e Vila Nova tenham torcida apenas do clube mandante.

A ação, assinada pelos promotores de Justiça Márísia Sobral Massieux, Sandro Henrique Halfeld e Diego Osório Cordeiro, requer liminarmente que seja determinado às entidades organizadoras – CBF e FGF – que permitam a realização de partidas entre Vila Nova e Goiás apenas com torcida única, até que sejam implementadas medidas eficientes e eficazes de segurança, tais como a implantação de catraca biométrica para identificação dos torcedores e local específico, isolado e controlado para as torcidas organizadas, a serem executadas pela Agetop, sob pena de multa de R$ 1 milhão por jogo realizado irregularmente.

Também de forma cautelar, o GFUT requer que os dois clubes, quando tiverem o mando de jogo, não vendam ingressos para a torcida visitante, até a implementação dessas medidas de segurança, sob pena de multa de R$ 500 mil, por jogo realizado em descumprimento da liminar.

No último clássico, as torcidas de Goiás e Vila Nova se envolveram em uma confusão generalizada no setor da geral. Na ocasião, um torcedor ficou desacordado e foi espancado enquanto estava no chão.

*- com informações do MP

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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