Suspeito de ajudar a matar irmãos em Bonópolis queria namorar mãe das vítimas

José de Jesus, que foi preso suspeito de ajudar no assassinato dos irmãos Luiz Otávio, de 7 anos, e Ayla Luciene, de 5 anos, em Bonópolis, mandou mensagens para a mãe das crianças antes do crime. De acordo com a Polícia Civil (PC), o homem tinha interesse em namorar a mulher, mas nunca havia se relacionado com ela antes.

O homem é investigado por ter participação na morte das crianças, já que ele conhecia Reginaldo Barbosa, de 37 anos, e até foi visto andando de moto com o principal suspeito do duplo homicídio no dia do crime.

Reginaldo, inclusive, morreu neste domingo, 10, na zona rural de Bonópolis, depois de uma ação de buscas feita pela Polícia Militar (PM). A corporação começou a buscá-lo desde a última quarta-feira (6), quando os irmãos morreram. Eles foram degoladas, sendo que Ayla ainda foi estuprada.

Crime

Luiz Otávio foi encontrado na casa em que morava com a mãe e a irmã. Ayla Luciene, por outro lado, foi achada numa mata a 200 metros da residência da família. Pessoas que vivem na região contaram que a mãe estava trabalhando e, quando chegou em casa, encontrou o filho morto e não achou a filha.

Após isso, vizinhos disseram à mãe que viram um homem saindo da residência com um saco na mão. A PM foi chamada e encontrou o corpo da menina na mata. As crianças foram enterradas na noite de quinta-feira, 7, sob forte comoção dos vizinhos e familiares.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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