Motociclistas são maioria das vítimas de trânsito

O carro avança diante do sinal verde. Na outra via, uma motociclista apressada tenta passar no sinal que acabou de fechar. Como a pressa, na maioria das vezes é inimiga da vida, os dois colidem. O motorista sai ileso, mas a condutora da moto têm três fraturas e teve que ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros. A narrativa é de uma simulação que ocorreu nesta quinta-feira, dia 21, em frente à sede do Detran-GO na Cidade Jardim, mas infelizmente, a cena é cotidiana nas grandes cidades. Diariamente, cerca de 30 motociclistas são resgatados e recebem os primeiros-socorros dos Bombeiros após se envolver em acidentes na Capital.

Os motociclistas são maioria das vítimas de trânsito. Estima-se que 62% dos feridos e mortos estavam pilotando ou eram passageiros de veículos de duas rodas. Isso ocorre porque, ao contrário do motorista, esse condutor fica exposto no momento da colisão. Sem a carenagem de um veículo, a sua única proteção é o capacete e as vestimentas. “Por isso, temos intensificado as ações educativas específicas para esse público, lembrando-os que o uso correto de equipamentos de segurança e a direção defensiva são seus principais aliados”, explica o presidente do Detran-GO, Manoel Xavier Ferreira Filho.

“Essa simulação de acidente foi feita justamente para lembrar a população que hoje foi um ‘faz de conta’, mas que amanhã pode ocorrer com quem amamos, caso não adotemos uma nova postura, de respeito às leis de trânsito e à vida”, ponderou o diretor técnico do Detran-GO, João Balestra do Carmo Filho. Além da simulação, foi realizada simultaneamente uma blitz educativa, para chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes no trânsito, estimulando a adoção de comportamentos seguros.

De acordo com a tenente Daniela Cristina Oliveira, o Corpo de Bombeiros passa por treinamentos constantes para promover o aprimoramento técnico, visando o resgate e socorro às vítimas de trânsito para que seja cada vez mais rápido e eficiente. Ela destacou que é crescente o número de acidentes envolvendo motociclistas, pois, ao contrário do que diz o Código de Trânsito Brasileiro, nas ruas, os veículos maiores não cuidam da segurança dos menores. “Todos devem contribuir para evitar a exposição de motociclistas, inclusive os próprios motociclistas”, avalia.

A simulação de acidente faz parte da programação da Semana Nacional de Trânsito, que neste ano aborda o tema: Minha escolha faz a diferença. Por isso, de 18 a 25 de setembro, o Detran-GO em parceria com SMTs, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros têm intensificado as ações de educação e de fiscalização, com a finalidade de sensibilizar condutores, ciclistas e pedestres para o respeito à vida e às leis de trânsito.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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