Mãe de goiano preso por agredir comissária nos EUA pede ajuda

goiano voo

A mãe do goiano Marcos Aurélio Lima de Carvalho, de 29 anos, pede ajuda para conseguir informações do filho, após ele ser preso por agredir uma comissária de bordo durante um voo entre Guarulhos e Nova York. Ao G1, Isabel Lima da Silva contou que o engenheiro está preso em Porto Rico, mas não sabe como ele está e nem o que fazer para conseguir libertá-lo.

“Ele não chegou em Nova York e eu fiquei preocupada. Só na terça-feira [13] que ele conseguiu me ligar e disse muito rápido que tinha brigado no avião, empurrado uma comissária, mas não disse o motivo. Foi uma ligação muito rápida”, contou Isabel.

Marcos mora há 12 anos em Toronto, no Canadá. Ele passou o último mês em Goiânia visitando a mãe e, no último domingo, 10, viajou até São Paulo onde embarcou para Nova York no dia seguinte. Ele faria uma conexão no estado americano até a cidade onde mora.

O Ministério das Relações Exteriores disse que o Consulado-Geral em Miami (EUA) acompanha a situação e está dando a assistência necessária a Marcos, mas não detalhou sobre o caso.

Relembre a briga durante o voo

De acordo com a companhia Delta Air, a briga começou no meio da madrugada, pouco depois do voo 472 decolar do aeroporto de Guarulhos. Um brasileiro que estava no avião começou a agressão e foi imobilizado. Por meio de alto-falantes, o comandante do voo anunciou que faria um pouso não programado por causa do ocorrido.

Ainda não se sabe do que motivou a agressão. Quando o avião pousou havia manchas de sangue dentro da aeronave, segundo relatos de passageiros.

Em nota, a companhia contou que o voo fez um pouso não programado em San Juan, no Porto Rico. Lá, o passageiro foi retirado e levado por policiais, e o voo seguiu até o seu destino final.

“A Delta tem tolerância zero para comportamentos inadequados em nossos aeroportos e aeronaves, já que nada é mais importante que a segurança de nossos clientes e pessoal”, frisou a companhia, em nota.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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