Uma auxiliar de enfermagem viralizou nesta semana após compartilhar um vídeo em que mostra uma embalagem de carne à vácua repleta de larvas, em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Depois de perceber que o produto que havia comprado em um supermercado estava improprio para o consumo, Kelly Beck Tofteraa, de 36 anos, decidiu voltar ao local.
Ao chegar no estabelecimento, ela pediu para que os funcionários abrissem as outras embalagens que também estavam com vermes, para que jogassem toda a carne em um tanque. Depois de fazerem isso, ela fez com que eles jogassem cloro no produto, a fim de que ninguém mais o comprasse. O procedimento é considerado de praxe quando há a intenção de torná-lo impróprio para consumo.
Não obrigatório jogar cloro em carnes
Ao G1, o médico veterinário pós-graduado em Vigilância Sanitária e Controle da Qualidade dos Alimentos Paulo Alberto Torres Globo, explicou que o mercado não tem obrigação de jogar cloro nas carnes porque a cliente solicitou.
“A obrigatoriedade do supermercado é ressarcir ou trocar o produto. Ela não tem poder de obrigar e eles não teriam obrigação de fazer isso. Se foi em uma peça à vácuo, eles teriam que ter entrado em contato com o fornecedor para identificar como essa larva foi parar lá dentro”, disse.
Em nota, o Mercado Extra disse que, em relação ao descarte da carne, que a forma que foi feito o procedimento, apesar de ter sido realizado atendendo a uma solicitação do cliente, não condiz com as políticas e diretrizes de segurança alimentar da companhia. O processo correto foi reforçado junto ao time da loja em questão.
Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por Diário do Estado (@jornal_diariodoestado)