IBGE: crise econômica interrompeu crescimento do setor de serviços

O agravamento da crise econômica em 2015 interrompeu um período de sete anos de crescimento do setor de serviços no Brasil, informou hoje (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde o início da série histórica da Pesquisa Anual dos Serviços (PAS), em 2007, o IBGE registrou crescimento em dados como número de empresas, pessoas ocupadas e massa salarial real na área de serviços, além do valor adicionado pelo setor à economia. Em 2015, quando o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 3,8%, os serviços registram queda em seus principais indicadores.

Segundo o IBGE, vários fatores influenciaram o desempenho negativo do setor. Entre eles, está o fraco desempenho do consumo das famílias, que caiu 4% com a retração da renda e do mercado de trabalho. Ainda de acordo com o instituto, houve piora nas condições de crédito e aumento da inflação, que chegou a 10,6%.

O número de trabalhadores ocupados pelo setor de serviços atingiu o pico de 12.986.478 pessoas em 31 de dezembro de 2014, ano em que teve o menor crescimento da série histórica até então: 4,14% sobre 2013. Em 2015, a desaceleração virou uma queda de 2,34% no número de empregados, que recuou para 12.681.957, segundo o IBGE. Em 2007, os serviços empregavam 8,3 milhões de pessoas.

Entre as atividades pesquisadas, apenas os serviços prestados às famílias (+0,09%) e as atividades imobiliárias (+5,09%) tiveram variação positiva no número de empregados. Principais empregadores, os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram queda de 3,4%, de 5.247.882 de funcionários para 5.069.708.

O gerente da pesquisa, Luiz André Paixão, destacou que o cenário econômico causou impacto principalmente nos postos de trabalho das atividades ligadas ao recrutamento de profissionais: “Dentro desses serviços, os que mais fecharam postos de trabalho foram os de agenciamento e locação de mão de obra. Com menos empresas produzindo, você precisa menos de pessoal de apoio”.

A massa salarial paga aos trabalhadores do setor em valores reais havia crescido mais de 5% em todos os anos da pesquisa e caiu 5,63% em 2015, para R$ 314,9 bilhões. Em 2007, essa soma não chegava a R$ 180 bilhões.

Renda

O salário médio real dos trabalhadores do setor de serviços também foi afetado pela crise econômica em 2015. O valor médio caiu 4,6%, de R$ 1.959,30 em 2014 para R$ 1.869,38.

O melhor salário médio real em 2015 foi pago pelos serviços de comunicação e informação, com R$ 3.830,64, apesar da queda de -5,15% sobre 2014. Os serviços prestados principalmente às famílias pagavam os menores salários em 2015, de 1.177,76.

Empresas

O número de empresas do setor de serviços também caiu, de 1.321.998 em 2014 para 1.286.621 em 2015. Assim como o número de empregados, a quantidade de empresas no setor mantinha uma trajetória de ascensão desde 2007, quando eram 782.174 os estabelecimentos contabilizados pelo IBGE. Em 2009, ano em que houve o impacto da crise financeira internacional, o setor de serviços brasileiro teve um aumento de 7,08% no número de empresas.

A receita operacional líquida real do setor acompanhou os outros dados e também caiu em 2015. Foi registrada queda de 2,38% e uma receita de R$ 1.443 trilhão.

PIB e Produtividade

O valor real adicionado pelo setor de serviços à economia em 2015 foi de 855,9 bilhões, segundo o IBGE. Esse valor representa queda de -3,48% em relação a 2014, o único recuo anual registrado desde 2008 – primeiro ano em que a série permite comparações com o ano anterior.

O desempenho negativo do setor em 2015 incluiu ainda uma queda da produtividade, medida pela divisão do valor adicionado à economia pelo pessoal ocupado. Cada trabalhador gerou em média R$ 66.041,67 para o setor durante o ano de 2015, um valor 2,41% inferior aos R$ 67.673,72 gerados em 2016. Em 2007, esse valor médio era de R$ 60.044,24.

Fonte: Agência Brasil

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Intervenção programada da Saneago afeta bairros em Goiânia neste sábado, 23

No sábado, 23, as equipes da Saneago realizarão uma intervenção programada para executar a segunda etapa da interligação de adutora de água tratada que liga o Bairro Vila Adélia ao Centro de Reservatório Atlântico, em Goiânia. Essa operação, que ocorrerá entre 4h e 17h, pode prejudicar o abastecimento de água em mais de 120 setores da cidade.
 
A intervenção afetará vários bairros de Goiânia, incluindo Anhanguera, Conjunto Cachoeira Dourada, Conjunto Residencial Monte Carlo, Faicalville, Jardim Ana Lucia, Jardim Atlântico, Jardim Europa, Jardim Florença, Jardim Planalto, Jardim Presidente, Jardim Sonia Maria, Jardim Tancredo Neves, Jardim Vila Boa, Loteamento Celina Park, Novo Horizonte, Parque Anhanguera I, Parque Anhanguera II, Parque Oeste Industrial, Prive Atlântico, Recreio Funcionários Públicos, Residencial Aquarius I, Residencial Aquarius II, Residencial Canadá, Residencial Eldorado, Residencial Flórida, Residencial Granville, Residencial Vereda Dos Buritis I, Residencial Vereda Dos Buritis II, Setor Rio Formoso, Setor Sudoeste, Setor Ulisses Guimarães, Setor União, Vila Alpes, Vila Alvorada, Vila Bela, Vila Luciana, Vila Mauá, Vila Rezende, Vila Rosa e Village Veneza.
 
Além disso, outros reservatórios também serão afetados, como o Reservatório Novo Horizonte Apoiado, o Reservatório Canadá Apoiado, o Reservatório Garavelo Apoiado e Elevado, o Reservatório Jardim Lisboa Apoiado e Elevado, o Reservatório Santa Rita Apoiado e Elevado, e o Reservatório Orientville, entre outros.
 
O fornecimento de água será retomado de forma gradual assim que a intervenção for concluída, com previsão de normalização até a noite de domingo, 24 de novembro. Imóveis com caixa d’água não sentirão o desabastecimento, mas a Saneago pede a compreensão dos consumidores e o uso moderado da água tratada nas caixas d’água.
 
Bairros afetados por reservatório:
 
  • Reservatório Atlântico: Anhanguera, Conjunto Cachoeira Dourada, Conjunto Residencial Monte Carlo, Faiçalville, Jardim Ana Lucia, Jardim Atlântico, Jardim Europa, Jardim Florença, Jardim Planalto, Jardim Presidente, Jardim Sonia Maria, Jardim Tancredo Neves, Jardim Vila Boa, Loteamento Celina Park, Novo Horizonte, Parque Anhanguera I, Parque Anhanguera II, Parque Oeste Industrial, Prive Atlântico, Recreio Funcionários Públicos, Residencial Aquarius I, Residencial Aquarius II, Residencial Canadá, Residencial Eldorado, Residencial Flórida, Residencial Granville, Residencial Vereda Dos Buritis I, Residencial Vereda Dos Buritis II, Setor Rio Formoso, Setor Sudoeste, Setor Ulisses Guimarães, Setor União, Vila Alpes, Vila Alvorada, Vila Bela, Vila Luciana, Vila Mauá, Vila Rezende, Vila Rosa e Village Veneza.
  • Reservatório Novo Horizonte Apoiado: Vila Novo Horizonte.
  • Reservatório Canadá Apoiado: Residencial Canadá.
  • Reservatório Garavelo Apoiado e Elevado: Jardim Alphaville, Jardim Atlântico, Jardim Caravelas, Jardim Presidente, Jardins Madri, Orientville, Residencial Alphaville, Residencial Barcelona, Residencial Fidelis, Residencial Flamingo, Residencial Forteville Extensão, Residencial Forteville, Residencial Gardenia, Residencial Recanto das Emas, Residencial Rio Verde, Residencial Santa Fe, Residencial Sevilha, Residencial Tres Marias.

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