Veja: mulher é baleada no setor Bueno, em Goiânia

Uma mulher identificada como Aleudiane Coimbra de Sousa, 28 anos, foi baleada nesta quinta-feira (21), na rua T-62, no Setor Bueno. Ela recebeu três disparos de um homem que abordou no local. As suspeitas é que o autor da tentativa de homicídio seja o ex-marido da vítima.

Vídeo de uma câmera de segurança do local mostra a ação do homem. Na gravação é possível ver que Aleudiane é abordada pelo homem, se assusta, deixa a moto cair e sai correndo. Depois ela conversa com o suspeito na calçada, tenta pegar a moto caída mas sai correndo novamente. É possível também ver que a rua estava movimentada, com várias testemunhas presenciando a ação.

O homem pega a moto da vítima e desaparece do vídeo. Neste momento é possível vê-la tentando correr no sentindo oposto da rua, é perseguida pelo autor que depois efetua os tiros.

Aleudiane foi socorrida e levada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Seu estado de saúde é regular.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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