Mesmo sem risco de queda, viaduto da T-63 não tem previsão para ser liberado

O viaduto João Alves de Queiroz, no cruzamento das Avenidas T-63 e Avenida 85, no setor Bueno, permanecerá interditado durante todo o final de semana para a realização de perícia. Após o procedimento e emissão do laudo, equipes da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e Defesa Civil vão avaliar a possibilidade da liberação do tráfego. As estruturas de ferro do viaduto pegaram fogo na manhã desta sexta-feira, 15.

A vistoria será realizada por equipes da Defesa Civil e Polícia Civil (PC). O objetivo é identificar as causas do incêndio e avaliar a estrutura das torres. “A avaliação será específica para subsidiar ações de recuperação da estrutura, uma vez que se trata de viaduto em localização estratégica. Logo, a atuação referente ao tráfego terá como base as orientações constantes nos laudos pelos especialistas”, disse a Seinfra, em nota.

Ao Diário do Estado, a Defesa Civil explicou que dois pilares de sustentação do viaduto foram danificados pelas chamas. Por isso, é necessário uma análise mais minuciosa para trazer segurança para quem passa no local. Os agentes também informaram que houve um deslocamento da parte do concreto.

“A primeiro modo não risco de queda, mas há necessidade de fazer o trabalho de perícia. A polícia técnica-científica já está no local, vamos fazer o isolamento durante todo o final de semana”, disse o Coordenador Executivo da Defesa Civil, Anderson Sousa.

Apesar do ocorrido, a Seinfra afirmou que os viadutos da capital passam por revisões diárias e ressalta que ocorrências como a do Viaduto João Alves de Queiroz são atípicas.

Rotas alternativas

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), as vias para rotas alternativas são a Avenida T-4 e a Alameda Couto Magalhães. Além disso, os condutores podem optar pela utilização do aplicativo Waze, já atualizado desde às 05h desta sexta-feira.

O bloqueio do viaduto da T-63 também vai impactar as rotas do transporte coletivo. As linhas 008, 009, 010, 041, 015, 025, 035, 175, 601, 602, 603 e 650 estão deixando de atender o entorno do viaduto devido aos trabalhos das corporações no local.

Incêndio no viaduto da T-63

As chamas começaram no início desta sexta-feira,15 , a princípio, sem motivo aparente. Apesar da proporção do incêndio, não há relatos de feridos.

Equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local para conter o fogo e realizar o resfriamento do local. Agentes da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) e Secretaria de Municipal de Mobilidade (SMM), fizeram desvios nos dois sentidos da pista, para que os veículos não passassem perto da estrutura.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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