Vídeo: Polícia prende suspeitos de vender carne de cavalo entre Guapó e Varjão

Quatro homens foram presos em um abatedouro clandestino de cavalos em uma fazenda entre Guapó e Varjão, a 57 km de Goiânia. A carne dos animais eram moídas e comercializadas em açougues da região. O caso ocorreu no sábado, 16, mas só foi divulgado nesta segunda-feira, 18.

De acordo com o Batalhão da Polícia Militar Rural (BPMR), durante um patrulhamento de rotina, eles se depararam com uma Saveiro, que estava com a carroceria cheia de sacos pretos sujos de sangue. Ao tentar realizar a abordagem, os criminosos efetuaram fuga.

Após alguns quilômetros de perseguição, os militares conseguiram com que os suspeitos parassem o veículo. Ao verificar o que tinha dentro dos sacos, foi encontrado quatro cabeças de cavalos, couros e buchadas.

Cabeças de cavalos, couros e buchadas encontradas no abatedouro clandestino. (Foto: Divulgação BPMRural)

 

Ao serem questionados, os criminosos informaram que compravam os animais por R$ 300,00 e após o abate vendiam a carne deles por quilo, totalizando R$ 1.300,00.

Ainda segundo os militares, os suspeitos informaram que um intermediário comercializava essa carne. Ela era moída e utilizada para fazer hambúrguer, linguiça e outros alimentos processados.

Além disso, eles relataram que a chácara, onde era realizada os abates, era emprestada por um amigo. Lá, os militares encontraram vários ossos, gasolina, luvas e outros objetos próprios para o abate dos cavalos.

Um dos suspeitos presos por comercialização de carne de cavalo na região de Guapó e Varjão. (Foto: Divulgação / PM)

Diante disso, os três homens que realizavam o abate e o que emprestava a chácara foram presos. Eles devem responder por crime contra a relação de consumo, cuja pena máxima pode chegar a cinco anos de reclusão.

Vídeo:

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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