Baixa vazão de água afeta abastecimento em Goiânia e Aparecida

A Saneago informa que o Rio Meia Ponte está apresentando significativa redução de vazão, o que prejudica a captação de água bruta para tratamento e distribuição para a população da Região Metropolitana de Goiânia.

Ações de fiscalização estão em andamento pela Secima e Dema na Bacia do Rio Meia Ponte acima do ponto de captação de água.

Segundo a Saneago, a companhia está tomando todas as medidas possíveis para solucionar o problema, inclusive com a realização de obras de ampliação da produção, mas pede para a população que economize água tratada e faça o uso mais racional possível das reservas domiciliares neste período.

Estão afetadas as seguintes regiões dos bairros de Goiânia: Jardim Curitiba, Parque Tremendão, Maysa, Jardim Atlântico, Faiçalvile, Marques de Abreu, Novo Horizonte, Vila Rosa, Orienteville, Caravelas, Grajaú, Itaipu, Goiânia Viva, Orlando de Morais, parte do Parque Amazonas.

Em Aparecida de Goiânia o comprometimento do abastecimento são nos seguintes bairros: Garavelo, Bairro Cardoso, Bairro Hilda, Vila Mariana, Jardim Helvécia, Morada dos Pássaros.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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