Ainda vai viajar? PRF pede para motoristas redobrarem a atenção

No Ano Novo, autuações em rodovias de Goiás crescem 25,4%

Vai viajar de carro nestas férias? Então, fique atento. Ao menos cinco pontos das rodovias federais estão parcialmente interditados para manutenção e obras de infraestrutura. Portanto, o motorista deve se planejar e ter paciência ao se deslocar para pontos turísticos do estado.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em função das obras, o trânsito nas BR’s de Aparecida de Goiânia, Anápolis, Abadiânia, Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás, enfrentam congestionamento e lentidão. A situação é ainda mais complicada no início da manhã.

Isso porque, além das obras, mais veículos de transporte de pessoas, como ônibus estaduais e interestaduais, veículos de excursões e muitos carros de passeio trafegam pelas vias durante todo o dia. No entanto, segundo o Policial Rodoviário Federal e chefe de comunicação, Zampieri, mesmo com o tráfego mais ‘tranquilo’ não é aconselhável que os condutores viagem no período da noite.

“Podem ocorrer acidentes, muitas pessoas têm dificuldades para enxergar à noite, não tem a percepção da distância de carros que vêm na direção contrária e ainda tem a questão da sinalização das obras. É mais seguro viajar durante o dia, enquanto há luz natural”, explicou Zampieri.

Apesar do reforço na fiscalização, a PRF pede a colaboração dos condutores. Além de ter atenção às condições de sinalização, também se faz necessário o cuidado em relação aos veículos, como: situação dos pneus e sistema de iluminação (faróis). Para concluir, Zampieri orienta:

Policial Rodoviário Federal e chefe de comunicação, Zampieri. (Foto: Arquivo pessoal)

“Respeitem a sinalização que está ali e tenham paciência. As obras acabam por impactar o transito e causar certa lentidão. Mas elas precisam ser feitas para corrigir determinados problemas”, conclui.

Dicas de segurança ao viajar

Antes de viajar, é importante certificar que o veículo e o condutor estão aptos com orientações básicas, como por exemplo:

  • Faça uma revisão no veículo antes de viajar: (Verifique pneus, freios, luzes, óleo e água do motor);
  • Confira a validade da documentação pessoal e do automóvel (CNH e CRLV);
  • Respeite os limites de velocidade e aumente a distância em relação aos demais veículos;
  • Só ultrapasse em locais permitidos e certifique que a é manobra segura;
  • O condutor e todos os passageiros devem utilizar o cinto de segurança;
  • Não faça o uso de bebidas alcoólicas;
  • Em caso de restrição de visibilidade, o motorista deve diminuir a velocidade, sem freadas bruscas;
  • Manter o farol baixo ligado (nunca usar farol alto) e uma distância segura em relação ao veículo à sua frente.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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