Goiás terá mais um final de semana quente e seco

O padrão de manhãs mais frias e tardes quentes em Goiás deve se repetir neste final de semana (23 e 24). A previsão do tempo já começa a registrar quedas acentuadas na umidade do ar que pode ficar abaixo dos 20% em alguns municípios. A seca comum para o período de inverno pode atingir o nível de alerta em Porangatu (18%).

“A secura aqui não tem a ver com questões geográficas, como relevo, ou porque está chovendo muito no sul do Brasil, no nordeste ou extremo norte do País. A questão é o bloqueio atmosférico que mantém o tempo mais estável”, explica o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim.

A estiagem é resultado de uma massa de ar seco que, com o passar dos meses, deve se tornar mais quente e aumentar as temperaturas. De acordo com o  Cimehgo, os destaques ficam para a amplitude térmica que é a diferença entre a temperatura mínima e máxima.  A capital terá mínima de 15ºC e máxima de 30ºC e umidade relativa do ar entre 20% e 75%.

Para enfrentar os extremos de temperatura e secura, água, filtro solar e roupas frescas devem estar presentes ao longo do dia. As primeiras chuvas devem ocorrer somente entre 20 e 25 de setembro.  Na capital Goiânia não ocorrem pancadas de chuva há mais de dois meses.

A orientação da Defesa Civil é evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h, umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, usar soro fisiológico para olhos e narinas, estender toalhas molhadas e recipientes com água no ambiente e consumir água à vontade.

 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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