Aparecida de Goiânia: SMS realiza ação de coleta de pneus

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Vigilância em Saúde, realiza a partir desta terça-feira (26), ação de recolhimento de pneus em Aparecida de Goiânia. A ação será em todo município com o objetivo de recolher o maior número do material nas ruas, lotes baldios e ilhas, evitando que se tornem criadouro do mosquito Aedes aegypti. A coleta de pneus se estenderá até quarta-feira (27), com concentração dos servidores envolvidos sempre às 8 horas, no Centro de Cultura e Lazer José Barroso.

Todos os pneus recolhidos pelas equipes da Vigilância serão encaminhados para o Centro de Cultura e Lazer José Barroso e depois levados para uma empresa de reciclagem. A iniciativa da SMS tem apoio e parceria da Reverso Reciclagem de Pneus Ltda e Abençoada Transportes e Logística. Ao todo, 80 servidores estão envolvidos na ação de coleta e manejo dos pneus.

De acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde, Iron Pereira, mesmo em épocas de seca é preciso ficar em alerta. “O trabalho de combate em Aparecida é contínuo durante o ano, mesmo nas épocas de estiagem é preciso ficar atento. Agora, temos que redobrar o cuidado porque estamos perto do período chuvoso”, explica o coordenador.

Ainda segundo Iron Pereira, os lotes baldios e as borracharias são os campeões de acúmulo de pneus. “Sabemos que a frota de veículos na cidade e região se renova o tempo todo, portanto, sempre haverá acúmulo de pneus velhos, isso é natural. A questão é como, e onde, esses pneus estão sendo descartados. A conscientização da população, evitando o acúmulo desses objetos sem necessidade, é muito importante no combate ao mosquito”, frisou.

A ação conta ainda com apoio das secretarias de Educação e Cultura, Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura. A população também pode contribuir o descarte diretamente no Centro de Cultura e Lazer ou denunciando pelos números do Disque Dengue: 0800 646 25 00 e 3545-4819. Por esses telefones, os moradores podem informar o endereço para que os agentes realizem a coleta dos pneus.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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