Vídeo: Caminhão é apreendido sem capô, para-choque e faróis, em Goiânia

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF), apreendeu um caminhão por trafegar em mau estado de conservação, no KM 108 da BR-060, em Goiânia. 

O vídeo gravado pela PRF mostra o veículo sem faróis, sem capô, sem para-choque frontal e a placa dianteira. O caminhão, que funcionava normalmente, mesmo em situação irregular para trafegar, também não possuía comprovante de aferição do tacógrafo. 

Já o condutor que alegou estar consertando o veículo e foi para o trânsito apenas para testá-lo, não tem habilitação para dirigir veículos pesados. 

Além disso, ele não é proprietário do caminhão, que foi recolhido pela PRF para regularização. O motorista também recebeu sete pontos de penalização na carteira. Já o proprietário recebeu 17 pontos.

Multa 

O Inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Eduardo Zampieri, que estava a frente da ação, afirmou que conduzir veículo que conduzir sem equipamento obrigatório perante a lei, como foi o caso desse acontecimento, é uma infração grave, sujeita a uma multa no valor R$ 195,23. Já o tacógrafo sem aferição válida é considerado um item ineficiente, também categorizado como infração grave e com multa igual a anterior.

De acordo com o inspetor, dirigir um veículo sem a placa é uma infração gravíssima, com multa de R$293,47 e apreensão do automóvel. Também é considerada infração gravíssima o motorista conduzir o caminhão sem a habilitação específica. No último caso, o valor da multa duplica, totalizando R$ 586,94.

Tacógrafo 

O tacógrafo é importante porque indica e registra a velocidade e a distância percorrida pelo veículo em função do tempo decorrido. Assim, é possível obter dados como o tempo de trabalho do motorista, de parada e em que permaneceu dirigindo.

 Veja o vídeo:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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