Motorista de táxi decide se livrar de jabutis para ajudar filha a se casar

jabutis motorista de táxi

Uma história inusitada envolvendo um taxista, um passageiro e três jabutis agitou as redes sociais nesta quinta-feira, 21. Um usuário do Twitter contou que, enquanto fazia um trajeto de táxi pelas ruas de Belém, começou a sentir um cheiro suspeito de fezes no veículo. Por incrível que pareça, tudo isso tem relação com superstição de casamento.

Taxista, passageiro e jabutis

Antes dos jabutis entrarem em cena, tudo começou com o passageiro Fernando Gurjão Sampaio pegando um táxi pela manhã. De máscara e com o vidro do carro fechado, o homem começou a sentir um cheiro bastante desagradável, mas julgou que fosse da rua. No entanto, o odor persistiu e foi ficando cada vez mais forte.

O primeiro reflexo do passageiro foi checar se as solas de seus sapatos estavam sujas. Não era o caso. Quando não aguentava mais, finalmente tomou coragem de perguntar ao motorista qual era a origem daquele cheiro.

“Ah, são meus jabutis!”, exclamou o taxista Nazareno Melo Duarte. Segundo o passageiro, o motorista afirmou que tinha três jabutis e que sempre escutou o ditado “casa onde tem jabuti, filha não casa”. Nervoso por sua filha estar ficando velha e sem sair de casa, o homem decidiu se livrar dos jabutis, por precaução.

Apesar da história inusitada, Nazareno informou, em entrevista ao Uol, que falou brincando. “É claro que quero que minha filha case com alguém que a ame e que ela ame. Ela é minha única filha e eu quero ter netos. Mas eu falei brincando”, diz. A filha, Gabrielle, inclusive tem um namorado.

O real motivo por trás do ato de se livrar dos jabutis tem a ver com a falta de adaptação dos animais, que cresceram além da conta. Ele então procurou a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semas) para devolver com segurança os animais à natureza.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp