Nova identidade considera apenas CPF; emissão começa nesta terça-feira, 26

Aos poucos os brasileiros vão deixar de usar o número do RG. Isso porque a nova carteira de identidade nacional, que usa apenas o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), começa a ser emitida na próxima terça-feira, 26. O serviço começa no Rio Grande do Sul e já no dia seguinte chega a Goiás e também ao Distrito Federal, Acre, Paraná e Minas Gerais.

O Governo Federal, anunciou que no novo documento o número do RG antigo deixa de existir e apenas o CPF é considerado. O objetivo é a unificação em todas as unidades da federação. A carteira de identidade terá validade de 10 anos, para pessoas com até 60 anos. Para os maiores de 60 anos, o RG antigo continuará valendo por tempo indeterminado 

O Governo Federal ainda informou que é preciso regularizar o CPF, e fazer validações biográficas e biométricas antes da emissão da nova carteira. 

Essa nova versão do RG também servirá de documento de viagem internacional, devido a um código de padrão internacional chamado Machine Readable Zone (MRZ), que é o mesmo usado em passaportes.  

Atualmente, cada região brasileira pode emitir o documento e, na prática, uma pessoa pode até ter 27 números de RG no Brasil.

“Cidadãos que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer aos canais de atendimento à distância da Receita Federal para resolver sua situação”, informou a Receita.

Regularização do CPF

A atualização das informações do CPF pode ser de forma gratuita, pelo site da Receita Federal. Sendo necessário encaminhar os seguintes documentos: 

  • Documento de identidade oficial com foto
  • Certidão de nascimento ou certidão de casamento, se no documento de identidade não constar naturalidade, filiação ou data de nascimento
  • Comprovante de endereço
  • Foto de rosto (selfie) do cidadão (ou responsável legal, se for o caso) segurando o próprio documento de identidade.

É importante ficar atento, porque em algumas situações, o procedimento pode gerar um “protocolo de atendimento” e, nesses casos, a pessoa deve enviar os documentos para a Receita Federal para o e-mail [email protected] 

Para quem tem 16 ou 17 anos

  • Se for solicitado por um dos pais, documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais)

Menores de 16 anos

  • Documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais, tutor, ou responsável pela guarda)
  • Documento que comprove a tutela ou responsabilidade pela guarda, conforme o caso, do incapaz

Cidadão com deficiência e mais de 18 anos 

  • Laudo médico atestando a deficiência
  • Documento de identificação oficial com foto do solicitante (cônjuge, convivente, ascendente, descendente ou parente colateral até o 3º grau)
  • Documento que comprove o parentesco

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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