OMS decreta emergência global por varíola dos macacos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou situação de emergência global por Monkeypox, conhecida popularmente como varíola dos macacos. A decisão foi divulgada neste sábado, 23, em virtude do avanço da doença pelo mundo. 

A decisão foi estabelecida depois de várias reuniões do Comitê de Emergência da OMS. E mesmo com nove cientistas se posicionando contra a declaração, e apenas seis declarações de apoio, a cúpula do órgão decidiu anunciar a emergência global. 

O objetivo da declaração é reforçar mecanismos de busca ativa de casos e implementar medidas para conter a circulação global do vírus. O primeiro alerta sanitário internacional foi feito pelo Reino Unido, em maio de 2022, e desde então os casos têm crescido em países como na Espanha, Alemanha, Portugal, França, Canadá, Holanda e Estados Unidos. A doença que já está em 75 países, com mais de 16 mil casos e cinco mortes.

Brasil e Goiás

No Brasil, o Ministério da Saúde informa que 607 casos foram identificados. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) o estado já tem 12 confirmações da varíola dos macacos (monkeypox). Ao todo são 9 infectados em Goiânia, 2 em Aparecida de Goiânia e um em Inhumas.

Todos os casos confirmados de monkeypox são de homens entre 26 e 43 anos. Há ainda, outros 16 casos suspeitos sob investigação, sendo 12 na Capital e outros 4 em Trindade, Itaberaí, Valparaíso e Formosa.

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, declarou preocupação com a disseminação da varíola do macaco.

 “Isso vai mobilizar o mundo e forçar uma coordenação no mundo”.

Pedindo que os países colaborem e compartilhem informações, a OMS fez apelo para que governos e fabricantes trabalhem juntos para atingir as metas globais de saúde pública, “garantindo que as populações afetadas recebam contramedidas médicas para a varíola do macaco e que as mesmas sejam utilizadas através de pesquisas padronizadas e coleta de dados para avaliação adicional da eficácia clínica da terapêutica e avaliações da eficácia da vacina”.

Uma das grandes preocupações da OMS é que a doença possa ampliar o estigma em relação a um grupo específico da população. Sendo que mais de 90% dos infectados são homens que têm relações sexuais com homens.

 “O surto pode ser parado. Mas o estigma é tão perigoso quanto o vírus”, disse Tedros. 

Outra preocupação é a falta de vacinas. Isso porque o volume de doses é limitado e a OMS admite que a eficácia dos imunizantes é limitada. No caso da Europa, Tedros considera que o surto representa um ‘risco elevado’ e ‘moderado’ para o resto do mundo. 

“Temos um surto que se espalhou pelo mundo rapidamente, através de novos modos de transmissão, sobre os quais entendemos muito pouco. Por todas estas razões, decidi que o surto global de varíola macaco representa uma emergência de saúde pública”, afirma o diretor da OMS.

Medidas de proteção 

Para os locais onde existe transmissão de humano para humano, a sugestão de Tedros é que medidas sejam coordenadas para interromper a transmissão e proteger os grupos vulneráveis. 

Além de envolver e proteger as comunidades afetadas, intensificar a vigilância e as medidas de saúde pública, fortalecer a gestão clínica, prevenção e controle de infecções em hospitais e clínicas.

Trecho da nota do Ministério da Saúde 

“A pasta informa que os testes para diagnóstico estão disponíveis para toda a população que se enquadre na definição de casos suspeitos para varíola dos macacos, sendo atualmente realizados em quatro laboratórios de referência no país. Além disso, o Brasil capacitou países das Américas para a realização de diagnóstico laboratorial. O Ministério da Saúde também tem articulado com a OMS as tratativas para aquisição da vacina varíola dos macacos, de forma que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possa definir a estratégia de imunização para o Brasil. Com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, o Brasil está preparado para enfrentar a varíola dos macacos”.

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Nova idade mínima para aposentadoria passa a valer em 2025; descubra

Descubra a Nova Idade Mínima para Aposentadoria em 2025

A partir de 2025, as regras para a aposentadoria no Brasil sofrerão alterações significativas. A idade mínima para se aposentar, que atualmente varia de acordo com o tipo de benefício e o gênero do trabalhador, será uniformizada pelo INSS.

De acordo com as novas regras, a idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição para mulher será de idade mínima de 62 anos e ter pelo menos 15 anos de contribuição, enquanto os homens precisam atingir 65 anos e 20 anos de contribuição. Essa mudança é resultado de uma série de ajustes feitos nas leis previdenciárias para garantir a sustentabilidade do sistema de seguridade social.

Além disso, o tempo mínimo de contribuição também será aumentado, necessitando 35 anos de contribuição para homens e 32 anos para mulheres. As estatísticas mostram que essas mudanças afetarão significativamente o perfil dos aposentados, prevendo uma diminuição no número de novas aposentadorias nos primeiros anos após a implementação.

As mudanças entrarão em vigor em janeiro de 2025, oferecendo um período de transição para que trabalhadores se ajustem às novas exigências. É essencial consultar as autoridades competentes e planejar as estratégias de aposentadoria de acordo com as novas normas.

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