Última apresentação d’O Rappa em Goiânia tem local alterado

A produção e organização do último show d’O Rappa, que acontece no próximo dia 7 de outubro, em Goiânia, informa que haverá alteração no local do evento. Devido ao atraso nas obras de reforma do Centro Cultural Oscar Niemeyer, o local não ficará pronto a tempo da realização do show.

A grande festa de despedida da banda será no Jaó Music Hall, casa renomada que já recebeu grandes nomes do rock e pop rock nacional, e conta com todo infraestrutura para realização do show.

O show será dividido em três áreas: pista, pista premium e camarote. Os ingressos que custam de R$ 50 a R$ 90 estão à venda em pontos fixos e no site Bilheteria Digital

Os interessados que já adquiriram o ingresso e que em função da alteração do local não conseguirão comparecer ao show, poderão ser ressarcidos pela organização do evento, até sexta feira, 6 de outubro, no escritório da produtora, localizado na Avenida T-7, N 371, Edifício Lourenço Office, sala 613, de segunda à sexta-feira das 9h às 12h e das 14h ás 17h.

Quem efetuou a compra pela internet deve pedir o estorno pela Bilheteria Digital.

A banda

A banda, formada em 1993 por Marcelo Falcão, Lauro Farias, Marcelo Lobato e Xandão, volta à Goiânia após quase um ano trazendo a turnê do CD e DVD Acústico Oficina Francisco Brennand. O repertório conta com músicas do último DVD, gravado em 2016, além de clássicos do álbum Nunca Tem Fim (2013), Sete Vezes (2008) e outros sucessos d’O Rappa. A banda utiliza na apresentação instrumentos diferentes nos arranjos, como uma guitarra de 12 cordas, clavinete, piano elétrico, escaleta e os steel drums (tambores de aço), que são muito usados na música caribenha.

Por sua coerência musical e postura engajada, O Rappa permanece sendo uma das mais influentes e respeitadas bandas da música brasileira contemporânea. Seus integrantes têm lutado contra a desigualdade social, atuando em diversas frentes, seja no financiamento de projetos que estimulem a inclusão de jovens colocados à margem da sociedade ou no recrutamento de atores de comunidades carentes para participar de seus clipes.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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