Suspeito de atropelar e matar casal de ciclistas, na GO-040, se apresenta

casal atropelado

O homem de 34 anos, suspeito de matar um casal de ciclistas atropelados na GO-040, neste domingo, 24, em Aparecida de Goiânia, se entregou à Polícia Militar (PM) de Goiás.

Segundo informações repassadas pela PM, o suspeito entrou em contato com a corporação e informou sua localização, no Setor Sítios de Recreio Mansões do Campus, a 27 km do local do crime.

O motorista, que não teve a identidade revelada, foi encaminhado ao 4º Distrito da Polícia Civil (PC), em Aparecida de Goiânia. A corporação informou que durante a prisão o suspeito não disse nenhuma palavra e não apresentava sinais de embriaguez.

O homem será submetido a exame médico para saber se, de fato, não ingeriu bebida alcoólica momentos antes do acidente.

Reelembre o acidente que matou o casal

Acidente aconteceu na manhã deste domingo, 24, por volta das 6h da manhã, na GO-040, em Aparecida de Goiânia.

Segundo informações, um homem e uma mulher tentavam atravessar a rodovia de bicicleta quando foram atingidos por um carro, que vinha em alta velocidade. Com o impacto, a bicicleta foi arremessada para fora da pista, caindo em uma área de terra. Já os corpos pararam alguns metros do carro, morrendo no local.

Durante a fiscalização no local do acidente, foram encontradas garrafas de cerveja dentro do veículo. (Foto: Reprodução/PMGO)

De acordo com a Polícia Militar, três pessoas estavam no veículo, sendo que uma delas sofreu escoriações e outra ocupante foi encontrada no local, sendo encaminhada até a delegacia para testemunhar sobre o acidente. Já o motorista do carro fugiu.

 

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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