Maior e mais moderno, Terminal Isidória entra em operação nesta terça-feira, 26

Após dois anos passando por uma reconstrução, o Terminal Isidória volta a funcionar na madrugada desta terça-feira, 26. O local foi entregue oficialmente nesta segunda-feira, 25, com a promessa de ser o modal de integração de um corredor de linhas de ônibus do sentido norte-sul do futuro sistema BRT, que deve contar com 82 veículos biarticulados e 30 convencionais.

As cinco plataformas do terminal no Setor Pedro Ludovico, na região Sul de Goiânia, devem receber cerca de 1,5 milhão de passageiros por mês sempre das  5h às 23h30. Por enquanto, 22 linhas terão rota pelo espaço: 2, 6, 7, 9, 14, 15, 20, 25, 183, 185, 198, 203, 565, 568, 612, 616, 650, 651, 660, 919, 920 e 934. A estrutura servirá de modelo para outras estações do transporte coletivo municipal, como a Rodoviária e a Perimetral.

O Terminal Isidória, que é o segundo maior de embarque e desembarque da Região Metropolitana de Goiânia, ficou três vezes maior e ficou mais moderno com a oferta de wi-fi gratuito. Além disso, foram instaladas câmeras de segurança para videomonitoramento em tempo real pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e pela Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) durante 24 horas.

O evento de lançamento do espaço teve a participação de autoridades municipais, como o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, e nacionais, a exemplo do ministro de Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, e do diretor da Polícia Rodoviária Federal, Vinícius Fleury.

“A prefeitura investe mais de R$ 70 milhões por ano para implementar mudanças estruturais no sistema e encaminhar soluções definitivas para problemas históricos. Lançamos, por exemplo, o Bilhete Único e o Passe Livre do Trabalhador, que permitem integração entre linhas e redução de custos”, destacou o prefeito. A obra custou R$ 19,5 milhões aos cofres públicos. 

Prefeito Rogério Cruz fala da importância do novo terminal (Foto: Divulgação / Prefeitura de Goiânia)

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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