Agora não precisa sair de casa, aplicativo disponibiliza boletim escolar 100 % virtual

O Governo de Goiás, está inovando para facilitar cada vez mais a vida dos estudantes e dos pais de alunos da rede pública estadual. Com a tecnologia, agora o boletim escolar passa a ser também digital, dispensando a necessidade de ir até as unidades escolares para buscar o documento.  

O sistema de consulta online e de emissão do boletim pode ser acessado através dos portais Expresso e NetEscola, a partir de qualquer dispositivo que dê acesso à Internet. O superintendente de Tecnologia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Bruno Correia, explicou que o sistema começou a ser idealizado em 2019. 

“Com o surgimento da pandemia da Covid-19, a necessidade de ampliar a oferta de serviços por meios digitais ficou ainda mais evidente”, informa Bruno.

Apesar da facilidade em adquirir o boletim escolar a  presença dos pais ou responsáveis pelos alunos nas instituições de ensino da rede pública estadual também continua sendo imprescindível. 

“A ferramenta que criamos não deve nunca substituir a ida do pai ou da mãe à escola, já que o processo de aprendizagem do estudante está completamente vinculado ao comprometimento e acompanhamento de perto de sua família”, explica a secretária de Educação, Fátima Gavioli. 

Como ter acesso ao serviço? 

Para acessar o Boletim Escolar é preciso estar cadastrado na plataforma Gov.br, e informar o CPF na página eletrônica. Em seguida o solicitante será redirecionado ao aplicativo do boletim digital, onde pode ser consultado e até impresso. Além do acesso pelo site o usuário pode realizar o download do aplicativo Expresso Goiás para sistemas Android e iOS.

Regras necessárias 

A emissão do documento pelo NetEscola também exige um login e uma senha de acesso para o site  ou aplicativo para smartphones NetEscola. Os estudantes da rede pública estadual já possuem seus dados cadastrados no Sistema de Gestão Escolar (Sige). Já os pais ou responsáveis pelos alunos precisam procurar a escola de seus filhos e fazer o cadastro. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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