Prefeitura conclui obras no Viaduto da Avenida H

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) conclui nesta quinta-feira (28), as obras estruturais e de drenagem no viaduto da Avenida H, no Jardim Goiás, próximo ao Shopping Flamboyant. As obras foram iniciadas no dia 11 de setembro e o local ficaria interditado por um período de 30 dias, mas com a realização de plantões de final de semana, a Seinfra conseguiu maior agilidade para que a entrega da obra pudesse ser antecipada.

“A capacidade de escoamento da água da chuva era insuficiente e por isso o local era conhecido pelos constantes alagamentos ao longo dos anos. Além disso, a estrutura do viaduto precisava dessa conservação estrutural preventiva, para que a população pudesse trafegar com segurança pelo local”, explicou o secretário municipal de Infraestrutura, Fernando Cozzetti.

O reforço da estrutura foi feito com a aplicação de malha de aço e cobertura de concreto nas paredes laterais e na parte superior. Foi executada também a ancoragem dos pilares de sustentação do viaduto. Na parte de drenagem, a rede pluvial foi ampliada nas imediações do viaduto, para aumentar a capacidade de escoamento da água da chuva. Novas bocas de lobo também foram construídas em diversos pontos.

O titular da Seinfra esclareceu, ainda, quais são os resultados esperados com a execução das obras. “As novas bocas de lobo, construídas nas adjacências, vão captar a água da chuva antes do viaduto, para evitar que água chegue de forma acumulada ao local, como acontecia anteriormente. Por outro lado, a ampliação da rede de drenagem vai possibilitar um escoamento pluvial mais rápido e eficiente, fato que deve minimizar os transtornos no período chuvoso”, afirmou Cozzetti.

A Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) vai executar a sinalização horizontal da pista, para que amanhã, 29, a população possa trafegar novamente pela via.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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