Preço do etanol volta a pesar no bolso dos motoristas goianos

Mesmo com redução da Petrobras, combustíveis seguem caros em Goiânia

Nas últimas semanas o goianiense comemorava a queda dos preços, em função da redução do ICMS nos estados. No entanto, ao longo desta quarta-feira, 27, se deparou com uma situação diferente. O Etanol antes encontrado á R$ 3,79 agora está R$ 0,80 centavos mais caro. Segundo o Sindiposto, um reajuste de apenas R$ 0,03 centavos, repassado pelas distribuidoras, impulsionou a nova alta.

Apesar disso, o presidente do Sindiposto, Marcio Andrade, afirmou que o repasse do reajuste depende de cada empresário, isso em função da livre concorrência.

O Conselho de Administração da Petrobras se reuniu nesta quarta, para discutir a atual política de preços dos combustíveis praticada pela estatal. Além de alinhar os valores cobrados pelas refinarias às variações da cotação internacional do petróleo e do câmbio.

Diante disso, o Sindiposto espera que o conselho tome a melhor decisão para o mercado brasileiro.

Maior preço pelo litro do Etanol:

Goiânia

  • Posto Jardim Guanabara: R$ 4,590
  • Posto Alencar – Setor Marista: R$ 4,490
  • Bom Sucesso Auto Posto – Parque Amazonas: R$ 4,370

Em Aparecida de Goiânia, o maior preço encontrado foi de R$ 4, 370. O valor foi encontrado em mais de dez postos do município.

Menor preço pelo litro do etanol:

  • Posto 55 – Setor Aeroporto: R$ 3,690
  • Comercial Rio Vermelho – Setor Aeroviário: R$ 3,730
  • Rede Show – Setor Leste Vila Nova: R$ 3,770
  • Auto Posto Rubi – Setor Campinas: R$ 3.790

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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