Belo e Gracyanne devem mais de R$ 260 mil e recebem ordem de despejo

Belo e Gracyanne Barbosa receberam ordem de despejo de um imóvel alugado por eles em São Paulo, após acumularem meses de atraso no pagamento dos aluguéis.

O casal teve o contrato com o proprietário rescindido e deve pagar aluguéis, IPTU e contas de consumo que estão em atraso. O montante chega a R$ 221.159,86. A jornalista Fábia Oliveira foi quem divulgou a ordem de despejo.

Os artistas terão de arcar também com uma multa contratual de R$3.239,85 (a multa tinha sido estipulada em R$ 46.139,85, mas a Justiça descontou o caução anteriormente pago por eles, no valor de R$ 42.900).

Belo e Gracyanne ainda devem pagar uma indenização por danos materiais no valor de R$ 38.667,09 ao proprietário, que alegou que o casal depredou o imóvel. O total da dívida ultrapassa R$ 260 mil.

O contrato foi firmado entre o proprietário e a Central de shows e Eventos Ltda, empresa de Belo, em 2017. O processo estava na Justiça desde maio de 2019 e, em novembro do mesmo ano, Belo e Gracyanne foram incluídos no polo passivo da ação. Atualmente, eles moram em uma mansão no Rio de Janeiro.

Ao Splash a assessoria do cantor informou que os valores estão sendo discutidos e que o casal não assinou nenhum contrato de locação do referido imóvel.

“As responsabilidades financeiras e jurídicas relacionadas ao termo são de responsabilidade da Central de Shows e Eventos Ltda., não do casal. O próprio Judiciário se pronunciou neste sentido ao negar a exclusão da empresa do processo”, diz em nota enviada ao Splash

A nota também disse “O artista e sua mulher vão requerer ao TJSP que deixem de constar como parte da ação”, a nota também disse que o casal só tomou conhecimento por meio do trabalho equivocado e irresponsável de jornalistas especializados na cobertura de celebridades.

Essa não é a primeira vez que o artista é processado por um locador após atrasar o pagamento do aluguel. Em 2017, o cantor deixou a sua casa no Jardim Paulista durante a madrugada para evitar alarde, segundo apurou o UOL.

Segundo a administradora do imóvel, a dívida passava de R$500 mil.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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