Vídeo: Guia de turismo é presa por aplicar golpe em 168 pessoas, em Caldas Novas

turistas guia

Uma guia de turismo foi presa suspeita de aplicar golpes em 168 turistas que viajavam de Belo Horizonte (MG) para Caldas Novas, região Sul de Goiás. Ao chegar na cidade, o grupo de viajantes percebeu que a mulher não havia pago integralmente as despesas de ônibus, hospedagem e alimentação – prometidos quando compraram os pacotes -, que custaram até R $1,2 mil, dependendo da acomodação.

Grupo saiu de Belo Horizonte até Caldas Novas

Ao G1, uma das vítimas, que preferiu não se identificar, contou que o grupo saiu de Belo Horizonte no domingo, 24, e chegou à cidade das águas quentes na manhã do dia seguinte. Cada pessoa pagou cinco diárias com café da manhã e almoço incluídos, além de transporte de ida e volta. Eles ficariam no local até domingo, 30.

Os problemas começaram a aparecer assim que os turistas chegaram ao hotel. Lá, o grupo ficou sabendo que a guia repassou apenas valores ”simbólicos” para cada um dos fornecedores que teria contratado, entre eles, pelos menos três imobiliárias, além da empresa de ônibus e hotelaria. ”Não foi paga a alimentação, não foi paga a hospedagem. Não queriam deixar a gente fazer checkin. Ela deu uma entrada muito simbólica para cada coisa”, disse a turista.

Apesar da situação, o grupo conseguiu ficar hospedado no hotel previsto no pacote. No entanto, como a hospedagem não havia sido paga integralmente, o local não forneceu café da manhã e almoço, como foi contratado por eles no pacote.

O golpe foi descoberto após o dono de uma das imobiliárias, que teve o prejuízo de R$ 40 mil, procurar a guia turística para receber o pagamento. A suspeita informou que havia pago os serviços, mas que estava com problema em sua conta no banco para liberar o dinheiro. Ao chegarem em uma agência bancária, foi informado por um dos gerentes que não existia dinheiro na conta dela.

Na tentativa de se livrar do crime, a guia turística alegou que estava passando mal e foi levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caldas Novas, onde foi presa em flagrante. 

”Durante seu depoimento, a suspeita contou que usou o dinheiro para efetuar a compra de uma empresa de turismo com dois ônibus e, portanto, não pagou as imobiliárias e hotéis”, diz o delegado Tiago Fraga Ferrão.

O grupo ainda não sabe como irá voltar para Belo Horizonte, já que a informação que eles têm é de que a agência não pagou todos os gastos com transporte. 

A mulher foi levada para uma delegacia da Polícia Civil de Caldas Novas nesta quinta-feira, 28. De acordo com o delegado responsável pelo caso, algumas pessoas já foram ouvidas. O  investigador também informou que ela foi detida em flagrante por crime de estelionato, com pena de 1 a 5 anos, além de multa.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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