Rapper sobrevive após levar dois tiros na cabeça e um no pescoço, em Aparecida de Goiânia

O rapper e compositor aparecidense, Hauster Wanderson Lopes, de 43 anos, segue internado no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). O músico que está em liberdade condicional, com uso de tornozeleira eletrônica, sofreu uma tentativa de homicídio no último domingo, 24, após levar dois tiros na cabeça e um no pescoço, no Residencial Campos Elísios, em Aparecida de Goiânia

O homem, porém, está consciente e respirando sem a ajuda de aparelhos, conforme a unidade de saúde. Hauster está em avaliação médica e realizando exames para planejamento cirúrgico. O estado geral de saúde dele é regular. 

Segundo o delegado Altair Gonçalves, a polícia ainda investiga o que pode ter provocado o crime. O cantor e outras testemunhas devem começar a ser ouvidos na próxima segunda-feira, 01. Os depoimentos foram prorrogados devido à suspeita de que o rapper e seus familiares estejam contaminados com a Varíola dos Macacos.

“Recebemos uma notícia de que ele havia fugido do Hugo, mas ainda estamos aguardando um parecer do hospital. A vítima já possui duas passagens por furto, mas ainda não sabemos se  tentativa de homicídio foi por conta desses crimes, ou se foi motivada por alguma dívida de drogas. No entanto, só vamos ter certeza após ouvir a vítima e as testemunhas.”, explicou.

Em nota, o Hugo explicou que o paciente não fugiu do hospital e que está internado na enfermaria da unidade de saúde.

Quem é o rapper Hauster?

Hauster Wanderson Lopes é um rapper e compositor aparecidense, que faz parte de um grupo de rap atuante no estado. Apenas em uma plataforma digital, a banda conta com 5,56 mil inscritos. O cantor, inclusive, já chegou a receber R$ 5.224,33 da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Lei Aldir Blanc.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos