Goiânia e outras cidades do estado têm alerta para baixa umidade

Frentes frias

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta terça-feira, 2, alerta de risco para a baixa umidade do ar para Goiânia e Região Metropolitana. O órgão pede cautela com a exposição ao sol e a hidratação, além de cuidados com o  risco de incêndios.

Dados do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás, (Cimehgo), reforçam que a umidade do ar pode chegar a 16%, caracterizando estado de alerta. O mínimo considerado seguro é de 60% e abaixo 12% considerado de risco. Já a temperatura máxima pode chegar, nesta terça-feira, à casa dos 33ºC, conforme André Amorim, gerente do órgão.

Mapa com zonas de risco (Foto: Divulgação / Inmet)

O alerta inclui ainda riscos relacionados à saúde e meio ambiente; com o ressecamento da pele; desconforto nos olhos e sangramento no nariz. Há ainda os cuidados com o aumento da possibilidade de incêndios florestais. Em casos assim, de emergência, o Corpo de Bombeiros deve ser informado através do número 193, e a Defesa Civil, pelo 199.

Outras regiões do estado serão afetadas pelo clima seco, como Porangatu, no Norte do estado, onde as temperaturas devem passar dos 36ºC e umidade relativa abaixo de 20%.

A baixa umidade do ar é uma das características do inverno, estação do ano que começa no final de junho e vai até o fim de setembro no Brasil. Beber bastante líquido, evitar desgaste físico nas horas mais secas, evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia ajudam a combater os efeitos.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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