Ao detalhar hoje para a imprensa a proposta orçamentária de 2018, encaminhada na última sexta-feira (29) para a Assembleia Legislativa de Goiás, o vice-governador José Eliton afirmou que ela garante a execução plena do programa Goiás na Frente, bem como de todos os programas sociais do governo estadual. José Eliton concedeu entrevista coletiva no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, acompanhado pelos secretários da Fazenda, João Furtado, e de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita.
O vice-governador e coordenador do Goiás na Frente expôs os números relativos ao orçamento em geral, e detalhou a receita, despesa e investimentos em cada setor da administração. Conforme ressaltou, o Governo de Goiás apresenta uma política orçamentária real, que será 100% realizável, pautada na capacidade do Estado de manter suas obrigações ordinárias com custeio da máquina administrativa e da folha de pagamento, e de realizar investimentos. “O Goiás na Frente é pilar de sustentação, no que diz respeito aos investimentos”, frisou.
A proposta orçamentária para 2018 é menor do que a de 2017. A variação é de -0,26%. No ano passado, os gastos estavam previstos em R$ 25.030.657.000. Para este ano, a previsão é de R$ 24.965.327.000. Deste valor, R$ 6.434.029.116,44 são de investimentos no Goiás na Frente, em todas as áreas que o programa contempla. Como os investimentos pelo programa começaram neste ano e serão concluídos no próximo ano, o orçamento leva em conta os valores de 2017 e 2018.
O orçamento do Goiás na Frente está dividido entre programas de órgãos e entidades, e em empresas estatais. Os investimentos, por sua vez, são divididos entre o saldo empenhado e o saldo liquidado. São os seguintes os programas dos órgãos e entidades: da Secretaria Estadual de Desenvolvimento (SED), Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Estadual de Educação, Segurança Pública, Agetop e Fundo de Transportes, Secretaria de Governo, UEG, Emater, Juceg, Secima, AGR e os programas sociais Renda Cidadã e Jovem Cidadão. O orçamento para essas pastas é, em 2018, de R$ 1.295.117.700,00. O valor 2017/2018 é R$ 3.167.592.639,11.
As empresas estatais reúnem Saneago, Codego, Celg GT e Agehab. O orçamento de 2018 é R$ 820.055.000,00. De 2017/2018 é de R$ 1.971.318.777,36.
Programas sociais
Quanto aos programas sociais, a proposta orçamentária prevê investimentos em 16 programas: Promoção, Prevenção e proteção e Assistência Integral à Saúde (R$ 1.598.879.000); Proteção e Inclusão Social (R$ 131.735.000); Renda Cidadã (R$ 112.600.000); Bolsa Futuro Inovador, Protege e SED/FUNCTEC (R$ 94.029.000); Melhoria da infraestutura física, pedagógica e tecnológica (R$ 93.110.000); Gestão da Saúde (R$ 65.512.000); Infraestrutura de transportes e mobilidade urbana (R$ 55.070.000); valorização da juventude (R$ 47.150.000); gestão do Sistema Único de Assistência Social (R$ 23.972.000); gestão do sistema regionalização de atendimento sócioeducativo (R$ 14.002.000); habitação popular (R$ 10.020.000); desenvolvimento da agropecuária (R$ 10.220.000); Governo Junto de Você (R$ 2.010.000); enfrentamento às drogas (R$ 3.910.000); apoio administrativo (R$ 21.128.000); outros programas (R$ 21.128.000).