MP pede suspensão de editais de concursos da PM por falta de vagas para pessoas com deficiência

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Os editais dos dois concursos da Polícia Militar de Goiás (PM-GO) podem ser suspensos. Isso porque o Ministério Público de Goiás (MP-GO) propôs uma ação com pedido de urgência, para que os concursos fossem retificados por não atenderem à quantidade de vagas para pessoas com deficiência (PcD), que é uma lei que consta da Constituição Federal.

Para a promotora de Justiça Marilda Helena dos Santos, responsável pelo pedido, o objetivo do órgão é incluir as cotas exigidas para pessoas com deficiência. Pela lei, é necessário reservar o mínimo de 5% das vagas oferecidas em cada edital. Ela destaca na ação que as atividades administrativas da Polícia Militar podem ser exercidas e ocupadas por pessoas com deficiência.

“Essas funções são corriqueiramente executadas por policiais da ativa, normalmente deslocados para funções administrativas por motivos de saúde, quando não o são e fazem a pedido pessoal do próprio agente”, explicou.

MP questiona instituto sobre a situação

O Ministério Público informou ainda que questionou o Instituto AOCP, responsável pelo concurso, sobre a falta de vagas para pessoas com deficiência, mas que a instituição ‘jogou a responsabilidade’ para a Secretaria de Estado da Administração (Sead).

A Sead, por outro lado, declarou que o estado ainda não foi notificado sobre a ação proposta e que também não tem conhecimento do conteúdo dela. A Polícia Militar, assim como o instituto, disse que todos os questionamentos devem ser encaminhados ao estado.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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