Gestão de Ronaldo Caiado é aprovada por 66,9% dos goianos, diz pesquisa

Ao que tudo indica o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), candidato à reeleição, segue com amplo favoritismo para estar à frente do estado nos próximos quatro anos. Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado na manhã desta segunda-feira, 8, por exemplo, mostrou que a gestão do atual governador foi aprovada por 66,9% da população goiana. 

Ainda de acordo com a pesquisa, apenas 27,5% desaprovam a gestão de Caiado e outros 5,6% não souberam ou não opinaram. Na comparação com a pesquisa anterior, realizada em junho, a aprovação do governo cresceu 2,4 pontos porcentuais.

Quando questionados sobre como avaliam a administração, 47,3% a classificaram como ‘ótima’ ou ‘boa’, enquanto 34,6% a consideraram ‘regular’ e apenas 16,9% avaliaram que a gestão estadual é ‘ruim’ ou ‘péssima’. Já 1,1% dos eleitores ‘não souberam’ ou ‘não responderam’ o questionário.

Divisão 

A pesquisa evidencia que Caiado tem maior avaliação positiva entre as mulheres, com 71% de aprovação. Em relação à faixa etária dos eleitores, a gestão é melhor avaliada por jovens e idosos –  67,9% dos jovens, com idade de 16 a 24 anos, e 69,5% dos eleitores com 60 anos ou mais aprovam a forma com que Caiado conduz o governo. 

Entre os que possuem grau de escolaridade fundamental, o governo atual é aprovado por 71,6%. A administração também tem avaliação expressiva entre a população não economicamente ativa (não PEA), com 75,4%. 

Corrida eleitoral

A Paraná Pesquisas também divulgou números sobre a corrida eleitoral para o governo de Goiás. Candidato à reeleição, o governador Ronaldo Caiado lidera com folga a disputa com 46,1% das intenções de voto no cenário estimulado. O segundo lugar é ocupado pelo ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), que alcança 24,9% das menções. 

Em terceiro lugar aparece o deputado federal Major Vitor Hugo (PL), com 9% das menções, seguido do ex-reitor da PUC-Goiás Wolmir Amado (PT), com 1,7% das intenções de voto. Completam a lista Cintia Dias (Psol), com 0,7%, Edgar Diniz (Novo), com 0,5%; André Antônio Ferreira (Pros) e Helga Martins (PCB), ambos com 0,3%. Brancos, nulos e eleitores que não sabem ou não responderam somam 16,4%.

Considerando os votos válidos, e se a eleição fosse hoje, Ronaldo Caiado venceria o pleito já no primeiro turno com 55,1%. A Paraná Pesquisas ouviu 1.540 eleitores em 58 municípios goianos entre os dias 03 a 07 de agosto. A margem de erro do levantamento é de 2,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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