UFG faz coleta de assinaturas para carta em defesa da democracia

ufg carta

A Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Campus Goiás da instituição farão, nos dias 10 e 11 de agosto, atos de coleta de assinaturas para a ‘Carta às brasileiras e brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito’.

De acordo com a universidade, a iniciativa objetiva ”a união das lideranças da sociedade goiana e de suas instituições para o reforço do chamamento à democracia”, prestando apoio ao documento criado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Os atos acontecem na quarta-feira, 10, a partir das 19h30, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFG, em Goiânia; e na quinta-feira, 11, às 20h30, no Teatro São Joaquim, na Cidade de Goiás.

A mobilização para colher assinaturas à carta acontece deste a última sexta-feira, 5, pela Faculdade de Direto, que se reuniu com entidades e autoridades ligadas ao movimento atual em apoio ao documento.

Carta em defesa da democracia

Organizada pela Faculdade de Direito da USP, a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito tem, até o momento, cerca de um milhão de assinaturas, segundo o contador oficial da página.

A carta foi lançada depois de seguidos ataques contra urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Na última semana, a USP divulgou uma lista com os nomes de autoridades que assinaram o documento, colocando em evidência nome de artistas, autoridades brasileiras e políticos.

O documento já possui versões em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp