Não é porque está fazendo calor que uma pessoa deve deixar de praticar exercícios físicos. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados. Hidratar-se, passar protetor solar e não ficar em exposição solar por muito tempo estão entre as dicas de profissionais.
Importância do exercício físico
A atividade física é uma das atividades mais importantes para um ser humano, seja no calor ou no frio. O exercício contribui para o bem-estar físico, mental e auxilia no funcionamento do coração, respiração, circulação sanguínea e outros fatores essenciais no corpo. É o que diz a educadora física Jéssyca Layane Santos, de 30 anos.
“A pratica é indispensável, realizando no mínimo 30 minutos de atividade diária, seja ela uma caminhada ao ar livre, corrida, bike, alongamento, musculação… É importante fazer um acompanhamento e exames com cardiologista e, após liberação médica, ter o acompanhamento de um profissional da área de educação física”, afirma ela ao DE.
Cuidados no calor
No calor, apesar de continuar sendo algo essencial, os cuidados para exercícios físicos são muitos. Vitor Lopes, de 26 anos, graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e preparador físico no Vila Nova F.C., explica melhor essa questão.
“O ideal é sempre dar preferência para exercícios físicos de manhã ou ao final da tarde, vestir roupas bem leves e confortáveis e não esquecer de usar protetor solar. Invista em uma alimentação mais leve e tenha uma boa hidratação durante e após a realização do exercício físico”, descreve.
Jéssyca acrescenta que comer no mínimo uma fruta por dia também ajuda. Além disso, ela traça algumas recomendações a respeito de atividades ao ar livre, aconselhando o uso de boné e/ou chapéu e blusas específicas de proteção UV.
Por fim, é necessário evitar exercícios que deixem a pessoa na exposição solar por muito tempo. Uma alternativa é procurar por sombras em parques abertos.
Vantagens e desvantagens
Vitor pondera que praticar exercícios físicos no calor possui vantagens e desvantagens. A parte boa consiste no aumento da capacidade de adaptação em condições de climas quentes. Com isso, haverá um maior condicionamento físico, redução da necessidade de captação de oxigênio em determinada potência, economia de glicogênio muscular, melhoria na eficiência do miocárdio, além de proporcionar certo conforto nos meses mais quentes.
Por outro lado, há a parte negativa. “É preciso se atentar a três aspectos fundamentais nessa hora: a intensidade do exercício, a alta temperatura e a baixa umidade do ar. Essa combinação eleva sua temperatura sanguínea, o corpo trabalha mais, mandando mais sangue para circular em sua pele na tentativa de resfriá-la”, alerta.