Goiânia cadastra famílias em programa para construção de 15 mil novas moradias

Novas moradias

Com pessoas em situação de vulnerabilidade social como público-alvo, a Prefeitura de Goiânia encerrou as inscrições para o programa Moradia Goianiense com 21620 famílias cadastradas. O projeto é desenvolvido em parceria com Estado e União, e tem como meta construir 15 mil novas moradias até 2024.

Para a realização do programa, serão investidos aproximadamente R$ 450 milhões dos cofres do município. A dinâmica tem por base subsidiar os imóveis das famílias selecionadas em até 20% do valor total. Essa participação será abatida no financiamento contraído junto às instituições, funcionando como parcela de entrada. A coordenação do Família Goianiense é da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh).

As primeiras moradias estão em construção no Residencial Iris Rezende, no Conjunto Vera Cruz. A entrega está prevista já para o primeiro semestre de 2023. Cada apartamento dispões de cerca de 48 metros quadrados, divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço integrada, além de área de convivência e garagem.

No último mês de junho foram sorteadas 512 famílias para avaliação e verificação de perfil. Dessas, 256 serão contempladas com as unidades do Conjunto Vera Cruz. A iniciativa tem a parceria do Governo Federal, por meio do programa Casa Verde Amarela, e Goiânia foi pioneira, entre as cidades brasileiras, a aderir ao programa, ainda em setembro do ano passado.

“Fortalecer a política habitacional é dar o mínimo de dignidade às famílias goianienses, e esta é uma de nossas principais prioridades”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

Prefeito Rogério Cruz discursando
Prefeito Rogério Cruz discursa durante evento Caravana do Bem (Divulgação/ Secom Prefeitura de Goiânia)

Regras do programa

As regras do programa determinam que as famílias inscritas passem pela primeira análise para validação das informações prestadas, como comprovação de renda, comprometimento financeiro e quaisquer outras restrições. Depois, a gestão municipal inicia análise social da família, que deverá atender alguns requisitos, como tempo de moradia na capital e não ter sido beneficiada por qualquer outro programa habitacional municipal, estadual ou federal.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Goiás tem quatro cidades entre as de maior fluxo turístico do Brasil

Levantamento divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), na quarta-feira, 18, mostrou que Goiás figura com quatro municípios (Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis) na principal categoria do ranking que mede o fluxo turístico e os empregos gerados pelo setor, em todo o Brasil.

Os destinos turísticos goianos, inclusive, dividem espaço na categoria A com outros locais consagrados no cenário nacional, como Campos do Jordão (SP), Porto Seguro (BA) e Gramado (RS).

Mapa do Turismo

A cidade de Pirenópolis voltou a integrar a categoria A do levantamento, feito com base em todos os municípios brasileiros que integram o Mapa do Turismo. Atualmente, Goiás possui 91 municípios cadastrados formalmente no Mapa do Turismo.

Desse total, 40,7% estão distribuídos nas principais categorias, sendo: 4,4% na categoria A; 16,5% na B; 19,8% na C; e 59,3% na categoria D.

“Temos um grande desafio pela frente, que é o de formalizar os profissionais que lidam diretamente com o turismo e que fazem com que pouco mais da metade dos nossos destinos figurem na categoria D. Mesmo assim, temos que celebrar os avanços conquistados pelos demais municípios, que estão galgando melhorias neste quesito e estão ampliando a participação da receita local com o turismo. Ver Pirenópolis alcançado a principal categoria é motivo de muita alegria”, declara o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral.

Os índices de fluxo de turistas e de empregos formais gerados utilizados no mapeamento do Ministério do Turismo foram levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e correspondem ao período de 2021.

Com base neste levantamento, os quatro municípios goianos que integram a principal categoria disponibilizavam na época 276 estabelecimentos de hospedagem (hotéis e pousadas), que geraram mais de 6 mil empregos diretos e contribuíram com os cofres públicos ao arrecadarem mais de R$11 milhões em impostos.

“Estamos diante de dados econômicos e de formalidade do setor que refletem o ano de 2021, ou seja, ainda dentro da pandemia. Nossa expectativa é que esse cenário seja redesenhado nos próximos levantamentos do Ministério do Turismo, pois vamos retratar um novo cenário, pós-pandêmico, onde o turismo goiano tem avançado a passos largos, acumulando recordes na formalização dos profissionais do setor, e de fluxo de turistas nos nossos destinos”, avalia o presidente da Goiás Turismo.

Um dado relevante da pesquisa é que Rio Quente, com apenas três estabelecimentos hoteleiros registrados foi responsável por arrecadar sozinha R$ 5,1 milhões em tributos e gerar quase dois mil empregos formais.

“Uma cidade que, em 2022, registrava quase 4 mil habitantes, ter quase 50% dos empregos destinados ao turismo é muito relevante. Juntamente com Caldas Novas, formam a região das Águas Quentes, um dos principais destinos turísticos do Brasil”, avalia Fabrício Amaral.

Em âmbito nacional, a pesquisa mostrou que houve um aumento de 151% no número dos municípios que passaram a integrar a categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, mostrando que em todo o país têm sido registrados avanços no setor.

O mapeamento permite ao poder público identificar pontos que merecem mais atenção para a promoção de políticas públicas, e entender melhor sobre o impacto econômico do segmento turístico em todo o Brasil, principalmente regionalmente.

Formalização do setor turístico em Goiás

Em novembro deste ano, Goiás bateu o recorde de adesão de profissionais no Cadastur, atingindo a marca de 8.200 registros e passando a liderar o ranking de cadastros no Centro-Oeste Brasileiro. O número de prestadores de serviços turísticos que atuam de forma legal no estado passou de 1,280 em 2019 para 8.200 em 2024.

O documento que comprova a legalidade de profissionais e empresas turísticas, garante segurança ao viajante e vantagens aos trabalhadores da área.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp