Aliança com Marconi pode destruir campanha de Mendanha, diz Jorcelino Braga

O presidente do Patriota e coordenador do marketing de Gustavo Mendanha, Jorcelino Braga, disse que o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) usa a Associação Goiana dos ex-prefeitos de Goiás (Agexp) para atrapalhar a campanha do ex-prefeito de Aparecida. De acordo com ele, as investidas do candidato ao senado resultaram na crise do projeto eleitoral de Mendanha.

“Ele (Marconi) está utilizando essa associação para obter benefício próprio, atrapalhando muito a campanha do Gustavo Mendanha”, disse Braga em entrevista ao Jornal O Popular.

A princípio, os líderes da Agexp eram favoráveis a uma aliança entre o tucano e o candidato a governador do Patriotas no 1º turno e estimularam o diálogo entre os dois. Inclusive, Mendanha estava sintonizado com Marconi, com quem mantinha uma conversa constante.

No entanto, ao notar que os desgastes do tucano poderiam lhe prejudicar eleitoralmente, além da resistência do grupo de Braga (Patriotas) a uma aliança formal, Mendanha se afastou do ex-governador.

Preocupado com um resultado negativo nas urnas, Braga recomenda a Perillo e Mendanha que trabalhem juntos, mas de forma velada.

“Não deu certo para estar junto direto, mas estaremos por vias indiretas. Nossas pesquisas internas demonstram que essa aproximação pode destruir a campanha do Gustavo”, disse Braga.

Vale ressaltar que Marconi acumula desgaste desde a campanha de 2018, ano em que chegou a ser detido pela Polícia Federal. Por outro lado, a campanha de Mendanha encontra dificuldades de deslanchar, com poucos aliados e as pesquisas apontando perspectiva de vitória do governador Ronaldo Caiado (UB) já no 1º turno.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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