Três campus da UEG passam a oferecer graduação em Educação Física

Os Câmpus Itumbiara, Porangatu e Eseffego, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), passam a oferecer a partir de 2018, cursos de bacharelado em Educação Física. As inscrições para o vestibular estão abertas até a próxima terça-feira, dia 10 de outubro, e devem ser realizadas no site.

No Câmpus Eseffego, em Goiânia, os aprovados para o bacharelado em Educação Física terão aulas no período vespertino. Já os interessados em cursar a licenciatura em Educação Física poderão escolher, no ato da inscrição para o vestibular, se estudarão no período matutino ou noturno. Em Itumbiara e em Porangatu, o bacharelado será ministrado pela manhã.

De acordo com o coordenador do curso de Educação Física do Câmpus Porangatu, Leonardo Silva Assunção, existe uma demanda de mercado antiga nas regiões Norte de Goiás e Sul do Tocantins para educadores físicos que sejam bacharéis. Isso porque desde 2010 a legislação não permite que licenciado atue na área de bacharel, ou seja, que atenda em academias, clubes, hospitais e centros esportivos, ou trabalhe como personal trainer.

Segundo o presidente da Comissão do Bacharelado do Câmpus Eseffego, professor Fábio Santana, o curso de licenciatura dá ao discente uma amplitude de trabalho no contexto formal, com atuação específica na área escolar. “Já para o bacharel, a única possibilidade de atuar em escolas é em contraturno em equipes de rendimento”, destaca.

Ele também explica que dentro da Universidade já existe uma tendência de pesquisas, projetos e trabalhos de conclusão de curso direcionados para a área de atuação do bacharel e que a criação do novo curso atenderá a essa demanda. A coordenadora do curso de Educação Física do Câmpus Itumbiara, Juliana do Nascimento, ressalta que o bacharelado dará aos discentes uma maior amplitude profissional. Em todos os Câmpus, o corpo docente dos bacharelados será o mesmo que já atua nas licenciaturas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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