O Dia dos Pais, comemorado neste domingo, 14, deve movimentar R$ 245,7 milhões no comércio de Goiás neste ano. O valor é quase 22% maior, do que o registrado em 2021, segundo o Sindilojas-GO (Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás).
Além disso, de acordo com uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-GO), a confiança do empresário goiano também é maior do que no ano passado. Com isso, Goiás é o 9º estado com maior projeção de vendas, segundo o levantamento da Confederação Nacional do Comércio, Serviços e Turismo (CNC).
Conforme o consultor de economia e investimento da Fecomércio-GO, Bruno Ribeiro, “esta melhora do contexto econômico em Goiás, pode fazer com que o comércio se mantenha como grande destaque de geração de riquezas no PIB goiano, e com possibilidade de ter grande impacto no PIB nacional”.
A pesquisa da CNC também revelou uma maior intenção do consumo das famílias, em especial aquelas com renda superior a 10 salários mínimos, em comparação ao ano de 2021.
“O aumento das vendas para o Dia dos Pais é um fator muito benéfico para a economia local. Este empresário local mais confiante e com vendas mais robustas tende a contratar mais e, isso por si só, já reduz a taxa de desemprego com geração de renda para a população”, avaliou Bruno Ribeiro.
De acordo com o Sindilojas-GO, os itens mais procurados na data são artigos de vestuário, calçados e acessórios; utilidades domésticas e eletroeletrônicos; e produtos de farmácias, perfumarias e cosméticos, nesta ordem.
Segundo o Presidente do Sindilojas-GO, Cristiano Caixeta, o Dia dos Pais é a quarta data comemorativa mais importante para o comércio varejista em Goiás. Ele ressalta ainda que o desempenho nas vendas nesta data comemorativa funciona como termômetro dos lojistas para avaliar a demanda por contratações temporárias nesta reta final do ano, visando sobretudo o Dia das Crianças (outubro), Black Friday (novembro) e o Natal (dezembro).
“O ambiente no comércio é de otimismo. Acreditamos que o maior controle da inflação, aliado à liberação desses últimos auxílios do Governo, deve refletir num fluxo maior de vendas no varejo neste fim do ano, em relação a 2021, quando ainda havia restrições da pandemia”, comenta Cristiano Caixeta.