Vídeo: Homens morrem em tentativa de resgate a líderes de facção, no Presídio de Trindade

Dois homens morreram na madrugada desta quinta-feira, 11, após entrarem em confronto com a CPE durante tentativa de resgatar líderes da facção criminosa ‘Comando Vermelho’,  que estão na unidade prisional de Trindade. Luiz Ricardo Souza Viana e David Gomes Nogueira, que possuem seis passagens pela polícia cada um, planejavam explodir parte do presídio para a fuga dos criminosas, mas acabaram morrendo durante confronto em uma estrada de chão a cerca de 900 metros do destino. 

Antes do resgate, os homens atacaram a rede de energia do local no último dia 4, a fim de facilitar a ‘operação’ e dificultar o trabalho da polícia. Após obter informações sobre o atentado, a CPE começou a patrulhar as imediações do complexo para tentar impedir uma possível fuga. Durante os trabalhos de vigilância na madrugada desta quinta-feira, 11, a corporação se deparou com Luiz e David em uma motocicleta roubada, se dirigindo rumo ao presídio. Porém, ao avistarem a viatura, os homens fugiram, cada um para um lado.

Portando explosivos e armas, os homens, cotados para ajudar na fuga dos lideras da facção, entraram em confronto com a CPE durante a fuga, mas acabaram sendo baleados. O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer os homens, que não resistiram aos ferimentos e morreram a caminho do Hospital de Trindade. O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) também foi acionado para desarmar as bombas. Todo o local foi isolado e preservado para os trabalhos periciais. 

Operação intercepta resgate de chefões do PCC

A tentativa de resgate, dos líderes da facção, frustrada ocorreu um dia depois da Polícia Federal (PF) deflagrar a Operação Anjos da Guarda, com o objetivo de desmantelar o plano de resgate de líderes do ‘Primeiro Comando da Capital (PCC)’ nas penitenciárias federais de Brasília (DF) e Porto Velho (RO).

Os criminosos pretendiam resgatar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, Edmar dos Santos (Quirino), Cláudio Barbará da Silva (Barbará), Reinaldo Teixeira dos Santos, Valdeci Alves dos Santos (Colorido) e Esdras Augusto do Nascimento Júnior.

O plano contava com uma rede de comunicação estabelecida entre advogados, que extrapolavam as atividades legais ao transmitir tanto as cobranças dos custodiados quanto os retornos das mensagens dos criminosos envolvidos no resgate.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em três Estados: Distrito Federal (Brasília), Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Três Lagoas) e São Paulo (São Paulo, Santos e Presidente Prudente). Entre os alvos estão Cynthia da Silva, mulher de Marcola, considerado o líder supremo do PCC.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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