”A África foi minha melhor escola durante a vida”, diz Thelma Cruz

A primeira-dama de Goiânia e pré-candidata a deputada estadual Thelma Cruz, concedeu entrevista exclusiva ao Diário do Estado (DE), em live pelas redes sociais do jornal. Thelma vai disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) pelo partido Republicanos.

Thelma Cruz desenvolve há mais de 30 anos projetos sociais e ganhou mais visibilidade desde que se tornou primeira-dama de Goiânia. Desde então, abraçou, como voluntária, a função de auxiliar o marido em ações do município, como plantação de hortaliças para as instituições filantrópicas, visitas a hospitais, creches, abrigos e suporte à população mais vulnerável da cidade.

Na entrevista ao DE, ela falou sobre as dificuldades que enfrentou durante 16 anos, quando estava em missão na África, e como isso agregou ao trabalho social que desenvolve hoje. ”A África foi minha melhor escola durante a vida.” diz Thelma.

Ela acredita que pode contribuir bastante como deputada e afirma que a principal bandeira que irá levantar se for eleita deputada é a da justiça social, focando sempre na família e nas mulheres mais vulneráveis. Quando questionada onde quer chegar na política, a pré-candidata disse que vive o hoje e que, independente de onde esteja, irá dar o melhor, sempre direcionada por Deus.

Thelma Cruz disse ainda que não costuma dar ouvidos às críticas, já que, muitas vezes, elas vêm de pessoas que não fazem nada e não querem que ninguém faça também. ”Eu costumo dizer o seguinte: não acrescenta nada em mim, então eu procuro não ouvir,” finaliza.

Assista o bate-papo completo :

https://fb.watch/eR4QP6CnJL/

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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