Moradores de rua colocam fogo em bueiro de Anápolis e um deles fica em estado grave

Moradores em situação de rua em Anápolis se envolveram em uma ocorrência perigosa na madrugada desta sexta-feira, 12.

Policiais militares da Força Tática e do 28º Batalhão da Polícia Militar perceberam que saia fumaça de dentro de bueiros localizados ao longo da Avenida Goiás, nas proximidades do viaduto da Avenida Brasil.

Ao se aproximarem do local perceberam que vários moradores de rua estavam saindo de dentro dos buracos ao longo da via e pedindo socorro.

Um policial relatou que uma dos bueiros estava fechado com grade e, ao conseguir retirar os ferros resgatou um homem já desmaiado por conta da intoxicação com a fumaça.

O Samu foi acionado e levou o homem, identificado apenas como Wesley, para o Hospital de Urgências de Anápolis. A informação na manhã desta sexta-feira é que ele precisou ser entubado e seu quadro de saúde é considerado grave.

Uma mulher em situação de rua que conseguiu sair do buraco estava desesperada pedindo ajuda porque relatou que o seu irmão estava desaparecido. Ainda segundo a mulher ele também estava no bueiro.

O Corpo de Bombeiros também foi acionado para ajudar na ocorrência e, segundo os militares da corporação, que precisaram entrar no bueiro em busca de mais moradores em situação de rua, o local é de difícil acesso.

O tenente Leandro Ribeiro contou que dentro do buraco tinha muito pneu já queimado o que dificultava o acesso dos Bombeiros. Os trabalhos de buscas continuaram ao longo da madrugada em busca de novas vítimas.

Quem passou pela Avenida Goiás ao longo da madrugada e até a manhã de hoje ainda viam fumaça saindo de dentro dos buracos.

De acordo com o tenente Lacerda do 28º Batalhão da Polícia Militar, o local é ponto de encontro de moradores em situação de rua que entram nos buracos para fazer uso de drogas e até mesmo para se abrigarem ao longo das madrugadas.

Policiais Militares que perceberam fumaça saindo de bueiros e começaram socorrer vítimas (Foto: Reprodução)

 

Resgate durou toda madrugada e segue pela manhã desta sexta-feira (12) (Foto: Reprodução)

Vídeo:

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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