Denício Trindade afirma que a Ceasa-GO é a quarta maior do país

O presidente das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa), Denício Trindade, concedeu entrevista ao Diário do Estado. Durante sua fala ele explicou como funciona o Banco de Alimentos do Ceasa, comentou sobre a redução nos custos de operação e também

O presidente afirmou que mais de 960 mil toneladas de alimentos passaram pela Ceasa gerando a movimentação de aproximadamente R$ 2,6 bilhões. “É um valor considerável. Tendo em vista que a Ceasa de Goiás é considerada a quarta no ranking nacional. Nós temos 74 Ceasa’s em todo o Brasil. E Goiás tem sua importância justamente por abastecer o Centro-Norte do país. Nós abastecemos o Tocantins, o sul do Maranhão, sul da Bahia, do Piauí, Pará e parte do Mato Grosso”.

Segundo Denício, após assumir a presidência, o governador Marconi Perillo determinou que a Ceasa reduzisse seus custos de operação. Ele explicou que a folha salarial do órgão é pequena e que apenas 24 funcionários são efetivos. Um acordo foi feito com a Saneago a respeito do tratamento de esgoto. Cerca de R$ 1 milhão foram economizados.

Além de estudos para reduzir os custos de operação, pequenas ações foram tomadas. Uma delas foi a troca de uma impressora que resultou na economia de R$ 30 mil por ano. O presidente apontou que o esforço da diretoria e dos funcionários tornou as medidas viáveis de serem executadas.

Outro aspecto citado foi o uso da energia solar. “Estamos fazendo um estudo para construir uma usina fotovoltaica que poderá ajudar a reduzir os custos com energia elétrica. E tudo aquilo que economizamos nas despesas da Ceasa, acaba refletindo na mesa do consumidor porque automaticamente, os custos dos empresários e fornecedores são repassados.

Denício também falou sobre a doação de alimentos realizada pela Ceasa. “Nós temos o Banco de Alimentos que trabalha com a sobra dos comerciantes, dos produtores. Isso é feito justamente para não haver desperdício. No passado, esses alimentos eram jogados no lixo. Hoje mais de 400 famílias recebem cestas básicas de verduras e frutas. E mais de 100 entidades que também trabalham com pessoas necessitadas”.

Sobre os alimentos orgânicos, ele destacou a parceria com a Emater e a intenção de expandir a área para outros produtores. “Nós temos uma equipe técnica parceira, a Emater. Ela verifica a quantidade de agrotóxicos utilizados nos alimentos. Mas temos a ideia de se construir um galpão para atender o produtor de produtos orgânicos. Ele ainda não tem uma grande referência, possui apenas algumas feiras”.

Por fim, o presidente também citou a criação de feiras gastronômicas. “Nós desenvolvemos um projeto gastronômico com produtos típicos como o pequi, gueroba e do milho. Só que a credito que não será possível realizar esse ano devido ao período chuvoso que já se iniciou. É bem provável que realizaremos no próximo ano”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos