Polícia Civil prende doze traficantes em Goiânia

A Polícia Civil prendeu na manhã desta sexta-feira (06) doze pessoas acusadas de tráfico de drogas. A ação visou desarticular quatro quadrilhas que traficavam maconha e cocaína em Goiânia e na região metropolitana. Os mandados foram cumpridos pela Denarc (Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos).

A primeira associação era comandada por Antônio Derli. O laboratório de cocaína havia sido fechado pela polícia em setembro. Na ocasião, foi preso Jean Carlo da Silva Coimbra, responsável pela guarda da droga. Hoje, foram presos Weslei Patrick Rodrigues da Rocha, Luiz Cesar José de Morais e Magno Bezerra Sousa.

Wesley é um dos chefes da associação, enquanto Luiz Cesar e Magno eram responsáveis pela distribuição da droga. Antônio Derli, pai de Wesley e também chefe da associação, encontra-se foragido.

A segunda quadrilha atingida pela operação era coordenada por Kaio César Alves Ferreira. Também em setembro, o laboratório de cocaína de propriedade de Kaio, situado em Goianira, foi fechado pela polícia. Ronaldo Bento Xavier Júnior e Elaine Bertoldo Dias de Freitas, responsáveis pela guarda e distribuição da cocaína foram detidos.

Hoje, a Denarc cumpriu mandado de prisão preventiva de Kaio, que já se encontrava preso na Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia. Além dele, Felipe Duarte de Sena, que comercializava droga do grupo, também foi preso.

Outro grupo desarticulado foi o composto por Lucas Alves Araújo (já estava preso), sua irmã Patrícia Alves Araújo, sua companheira Victoria Dias de Paiva, Waleys Moreira da Silva, e Ailton Franklin Brilhante Chaves, fornecedor do grupo. Os traficantes comercializavam drogas em Senador Canedo e Goiânia. Todos foram presos.

Por fim, dois traficantes que atuavam na região do Jardim Novo Mundo, Goiânia, também foram detidos. Yuri Miranda do Valle e Weslley dos Santos Oliveira são suspeitos de venderem maconha e cocaína no bairro e localidades próximas. Os policiais apreenderam maconha e cocaína com ambos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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